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Cultura

Editora aposta em catálogo com livros sobre sustentabilidade

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Oito a cada dez (81%) dos brasileiros estão muito preocupados com a escassez de água potável, de acordo com a pesquisa “GlobeScan Radar Survey”, realizada com 30 mil pessoas em 17 países pela GlobeScan, em parceria com a Circle of Blue e o WWF. O percentual está bem acima da média mundial de 58%.

Nesse panorama, iniciativas privadas investem na conscientização. Exemplo disso, a Colli Books Editora aposta na publicação de livros que abordam a questão da sustentabilidade e outras temáticas relacionadas às causas ambientais. Anderson Evangelista, gerente comercial da empresa, conta que a editora possui vários títulos que focam na questão da sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.

O Jardim da Amizade, por exemplo, conta a história de amizade entre a minhoca Jô e a lagarta Beatriz, que se transformou em uma borboleta colorida e cheia de charme”, conta. “O livro, da autora Isa Colli, conta com ilustrações de Ostan e mostra a importância de cada ser vivo para o equilíbrio da natureza”, complementa.

Evangelista destaca que “Nuvem Floquinho”, outro lançamento recente da marca que também conta com a assinatura de Isa Colli e recebe ilustrações de Célio Carvalho e Rayan Casagrande, alerta para o desperdício de água no planeta.

O gerente comercial da Colli Books Editora também destaca que “Rio Grinalda”, livro da escritora Isa Colli com ilustrações de Ramon Waldry Ribeiro, chama a atenção para a poluição dos rios e mostra a importância da reciclagem. A propósito, segundo uma pesquisa publicada em julho pela Nature, revista científica internacional, o mundo deve experimentar uma crise de poluição de água até 2100. Os cientistas preveem que o problema pode afetar cerca de 5,5 bilhões de pessoas em todo o globo.

No Brasil, somente 15% dos cidadãos participantes da pesquisa “GlobeScan Radar Survey” declararam que ainda não foram afetados pela falta de água potável. Além disso, 40% dos entrevistados relataram que já foram prejudicados por secas e 84% disseram que estão “muito preocupados” com a poluição dos rios. Na média global, a preocupação é de 62%.

“A coleção das abelhinhas ambientalistas Vivene e Florine aborda temas como o desmatamento (‘Vivene e Florine na Amazônia’), poluição dos oceanos (‘Vivene e Florine o fundo do mar’) e a importância de viver em harmonia com a natureza (‘O pirulito das abelhas’)”, compartilha Evangelista, citando a obra de Isa Colli, que conta com as ilustrações de Juliana Romão e Rayan Casagrande.

“A literatura tem o poder de transformar o mundo, e por isso escrevo. Desejo que meus livros possam ajudar a tornar nosso planeta um lugar melhor, mais justo e sustentável”, diz a escritora.

Catálogo visa conscientizar crianças e adultos

De acordo com o gerente comercial da Colli Books, a editora tem como prioridade oferecer ao mercado obras que abordam temas ligados à sustentabilidade. Ele também conta que, como a empresa trabalha com escolas, sempre inclui nas histórias informações que se adequem aos parâmetros da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que tem habilidades sobre meio ambiente.

“Além disso, buscamos publicar histórias que estejam alinhadas com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU (Organização das Nações Unidas)”, afirma. “A Colli Books valoriza as questões relacionadas à sustentabilidade porque entende que é uma forma de estimular a consciência ambiental”, acrescenta.

Para Evangelista, a literatura pode ensejar uma maior conscientização da sociedade sobre as pautas ambientais: “Os livros, por terem uma linguagem leve e lúdica, facilitam o envolvimento do leitor. Desta forma, fica mais fácil incluir mensagens que levem à reflexão e à conscientização sobre o tema”.

Ele também ressalta que a literatura possibilita a criação de personagens engajados nas questões ambientais e de enredos que podem servir de inspiração para crianças e adultos. “Cuidar do meio ambiente e repensar formas de sermos mais sustentáveis é uma responsabilidade de todos nós. Nosso desafio é buscar maneiras didáticas e, ao mesmo tempo, criativas e interessantes para ensinar esses temas às nossas crianças”, conclui Evangelista.

Para mais informações, basta acessar: https://www.collibooks.com/

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Cultura

Na 2ª edição do Videos for Change Nacional, ONG mobiliza estudantes de todo o Brasil para causas sociais

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A ONG Viven – Cidadãos para um Amanhã Melhor – está lançando a segunda edição nacional do Videos for Change, um projeto que incentiva estudantes de todo o Brasil dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio a produzirem vídeos de um minuto sobre causas sociais que os inspiram. A iniciativa não só fornece suporte para todas as fases da produção, desde a escolha da causa até a gravação e edição, mas também forma os professores envolvidos para apoiarem seus alunos ao longo do processo.

Em 2023, a Viven promoveu 10 festivais regionais do Videos for Change em 39 municípios nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Esses eventos envolveram mais de 3.800 alunos de 87 escolas, acompanhados por 135 professores. Mais de 550 vídeos foram submetidos, avaliados por jurados voluntários e colocados para votação popular, alcançando mais de 15 mil votantes. Ao todo, 85 vídeos foram premiados em categorias como criatividade e originalidade, uso de recursos técnicos, narrativa coerente e voto popular. Os temas mais frequentes foram Meio Ambiente e Sustentabilidade, Discriminação, Preconceito ou Racismo e Violência Doméstica, refletindo as maiores preocupações sociais dos jovens.

Na segunda edição nacional, os melhores vídeos das etapas regionais serão submetidos novamente à avaliação dos jurados técnicos e à votação popular. A votação nacional do Videos for Change acontecerá de 6 a 17 de maio, aberta a todos através do site https://videosforchange.org.br/festival/videos-for-change-nacional . Os vencedores serão anunciados em uma transmissão ao vivo no YouTube do Videos for Change Brasil em 29 de maio às 14h, e receberão medalha, troféu e vale-presente como prêmio.

Clique no link a seguir para assistir a edição anterior: https://www.youtube.com/watch?v=UF2ix4lFA20

Para mais informações sobre o Videos for Change Nacional, acesse https://www.videosforchange.org.br/ e acompanhe @videosforchangebr nas redes sociais.

SOBRE A VIVEN:

A Viven é uma organização sem fins lucrativos que tem como missão promover a educação cidadã por meio de vivências realizadas em escolas públicas e particulares de todo o Brasil.

A ONG já implementou sua metodologia em 372 escolas de 137 cidades do País e conta mais de 219 mil participações de estudantes nas vivências que desenvolve. Atualmente, 18 redes de ensino espalhadas pelas cinco regiões do Brasil são parceiras da Viven e adotam suas vivências e atividades formativas que proporcionam reflexões profundas, a partir de jogos, dinâmicas e metodologias ativas, baseadas no sentir para transformar.

Saiba mais em https://www.viven.org.br ou em @viven.org.br nas redes sociais.

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Cultura

Livro é o primeiro estudo no Brasil a explorar a revolução dos Streampunks no panorama midiático atual

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Ton Felix, autor do livro “Streampunks: Um Fenômeno

No novo livro de Ton Felix, “Streampunks: Um Fenômeno Contemporâneo”, o autor e acadêmico mergulha nas profundezas do impacto que os influenciadores digitais, conhecidos como Streampunks, têm exercido sobre as mídias tradicionais e a cultura contemporânea. Este estudo pioneiro no Brasil não apenas descreve a ascensão desses novos criadores de conteúdo, mas também analisa as mudanças fundamentais que eles impulsionaram nas indústrias de entretenimento e comunicação.

“Streampunks: Um Fenômeno Contemporâneo” vai além de uma simples análise do cenário atual; ele destila as sutilezas das transformações que estão redefinindo as interações sociais e a identidade cultural. Através de uma visão criteriosa, Félix expõe como a nova geração mudou o mercado audiovisual, destacando a interseção entre tecnologia digital e tendências culturais.

“Estamos presenciando uma metamorfose radical na maneira como o conteúdo é criado, consumido e monetizado. Os Streampunks são agentes de mudança, catalisando uma nova era na comunicação e no entretenimento. Este livro é um convite para entender não apenas a influência deles, mas também as complexidades comportamentais das novas gerações que estão moldando o futuro”, afirma Ton Felix.

Ton Felix, destacando-se como o primeiro no Brasil a realizar um estudo tão abrangente sobre o fenômeno, eleva a discussão sobre os Streampunks a um novo nível, oferecendo um relato essencial para todos que buscam compreender as correntes subjacentes que estão redefinindo o panorama midiático global.

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Cultura

Grafiteiro Rhay lança obra Gunga que enaltece a capoeira

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“Gunga”, nome que intitula a obra do artista RHAY. Nome que também se dá para o berimbau mais grave no trio que compõem a bateria da capoeira Angola, aquele que rege na roda que dá o comando da ginga. Com este trabalho o artista buscou enaltecer as questões que envolvem a capoeira e sua valorização.

Decretada pelo IPHAN (Instituto do patrimônio histórico e artístico) como patrimônio cultural brasileiro, ou melhor dizendo afro-brasileiro, a capoeira ainda assim, como todas as artes advindas do negro, não recebe o crédito devido, essa manifestação popular que já foi proibida ainda vem sendo rechaçada, como uma luta exclusivamente nacional a capoeira deveria ser disseminada nas escolas como parte essencial da educação não só física como histórica, e estar no mesmo patamar do futebol em âmbito de paixão, mas como toda a cultura afro ainda continua marginalizada.

A capoeira, que hoje é jogada celebrada e conhecida em muitos países pra além do Brasil, acaba por ser um dos maiores expoentes da língua portuguesa no mundo, além de ser uma mistura potente e completa de arte marcial, música e dança.

Esse trabalho, que muito fala sobre o artista Rhay, por ser negro, baiano e capoeirista, acaba fazendo parte de uma série intitulada “Mandinga” que estima a arte baiana usando todo o sincretismo imagético que ocorrem naquelas terras, o artista usou dos elementos fundamentais da capoeira, dos instrumentos ao espiritual para criar suas obras, essa pesquisa veio de uma necessidade de mostrar o território do nordeste como um expoente de diversas áreas culturais.

Sobre RHAY: iniciou sua pesquisa fazendoum paralelo entre o vidro e a vida, ambos frágeis, o interesse nessa matéria veio a partir da reflexão do homicídio sofrido por seu pai. Com o desdobramento de seus estudos o artista se apropria do universo vitral e também da serralheria artística juntamente com filosofias, ícones e símbolos das culturas populares afro-brasileiras para criar sua estética, denomina sua arte como sincretismo visual.

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