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Ciência

Governo anuncia retomada do Mais Médicos para o Brasil.

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Governo Federal anuncia nesta segunda-feira, 20/3, a retomada do Mais Médicos para o Brasil, com a abertura de 15 mil novas vagas no programa. O evento de lançamento será no Palácio do Planalto, a partir das 11h, com participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

A intenção é que até o fim do ano cerca de 28 mil profissionais estejam fixados em todo o país, principalmente em áreas de extrema pobreza. Com isso, 96 milhões de brasileiros terão garantia de atendimento médico na atenção primária, porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). Com atuação nas unidades básicas de saúde, esse primeiro atendimento faz o acompanhamento da situação de saúde da população, prevenção e redução de agravos.

 

Do total de novas vagas para 2023, cinco mil serão abertas por meio de edital já neste mês de março. As outras 10 mil vagas serão oferecidas em um formato que prevê contrapartida dos municípios. Essa forma de contratação garante às prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e condições de permanência nessas localidades. O investimento por parte do Governo Federal é de R$ 712 milhões neste ano.

 

Podem participar dos editais do Mais Médicos para o Brasil profissionais brasileiros e intercambistas, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS). Os médicos brasileiros formados no Brasil têm preferência na seleção.

 

INCENTIVOS – Um dos desafios no atendimento às regiões de difícil acesso é a permanência dos profissionais. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde indica que 41% dos participantes do programa desistem em busca de capacitação e qualificação.

 

Para reduzir essa rotatividade e garantir a continuidade da assistência, o Mais Médicos para o Brasil traz mais oportunidades educacionais e de formação. O médico que participa do programa poderá fazer especialização e mestrado em até quatro anos. Os profissionais também passarão a receber benefícios, proporcional ao valor mensal da bolsa, para atuarem nas periferias e regiões remotas.

 

Para apoiar a continuidade das médicas mulheres, também será feita uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do INSS. Para os participantes do programa que se tornarem pais, será garantida licença com manutenção de 20 dias.

 

O Mais Médicos também quer atrair os profissionais formados com apoio do Governo Federal. Os beneficiados pelo Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) que participarem do programa poderão receber incentivos, o que ajudará no pagamento da dívida.

 

Outro desafio é a ampliação da formação de médicos de família e comunidade, que são aqueles direcionados para o atendimento nas unidades básicas de saúde. Os médicos aprovados e que cumprirem o programa de residência em áreas remotas também receberão incentivos do Ministério da Saúde – incluindo profissionais do FIES.

 

HISTÓRICO – Criado em 2013 durante o governo da presidenta Dilma Rousseff, o Mais Médicos representou uma importante e inédita iniciativa no provimento de médicos. Nos últimos quatro anos, o programa sofreu com falta de incentivos. O ano de 2022 foi o período de maior desassistência profissional nos municípios desde o começo da série histórica.

 

 

FONTE:https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2023/03/governo-anuncia-retomada-do-mais-medicos-para-o-brasil

Beleza

ERP Summit 2024 confirma participação da startup Revizia

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Maior evento de software e gestão da América Latina acontece em março, na capital paulista

A Revizia, startup especializada em auditoria e compliance fiscal que atua por meio de uma plataforma SaaS baseada em machine learning, será uma das empresas participantes do ERP Summit 2024. Considerado o maior evento de software e gestão da América Latina, o encontro acontece no Expo Center Norte, em São Paulo, nos dias 18 e 19 de março. “É um grande momento para nós, pois se trata de um importante espaço para discussão de negócios, especialmente em termos de inovação tecnológica e tendências de mercado. Estar presente no ERP Summit, ao lado de outras grandes empresas, em nível global, é um privilégio”, afirma Vitor Santos, CEO da Revizia.

Fundada em 2016, a startup realiza cruzamentos de informações encontradas em documentos fiscais e aponta inconsistências e oportunidades de recuperação tributária. Somente no primeiro semestre de 2023, o Revizia ultrapassou a marca de R$ 1,2 bilhão em recuperação tributária para empresas.

Outra atuação é na recuperação de documentos. Ainda durante o primeiro semestre do ano passado, a plataforma havia recuperado aproximadamente cinco milhões de Notas Fiscais Eletrônicas (NFe), por exemplo. A perda desse tipo de documento chamados de (XML’s) pode implicar em severas autuações em casos da não escrituração deles nos arquivos magnéticos.

Para conhecer os demais expositores e entender como participar do ERP summit 2024, basta acessar https://erpsummit.com.br/#home

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Ciência

A evolução da indústria no Brasil:

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  1. A evolução da indústria no Brasil: Desde a industrialização até os dias atuais, abordando os principais setores e contribuições para a economia do país.

 

  1. Os desafios enfrentados pela indústria brasileira: Discutir as dificuldades enfrentadas pelo setor, como a falta de infraestrutura, burocracia, carga tributária e concorrência internacional.

 

  1. Inovação na indústria brasileira: Destacar casos de sucesso de empresas que estão investindo em tecnologia e inovação para se destacar no mercado nacional e internacional.

 

  1. O papel da indústria na geração de empregos: Analisar como a indústria brasileira contribui para a criação de empregos formais e como isso impacta na economia do país.

 

  1. Sustentabilidade na indústria brasileira: Explorar as iniciativas e práticas sustentáveis adotadas pelas empresas brasileiras, como a redução de emissões de carbono, uso de energias renováveis e gestão de resíduos.

 

  1. Oportunidades de investimento na indústria brasileira: Apresentar setores promissores para investimentos no Brasil, como o agronegócio, indústria automobilística e tecnologia.

 

  1. A indústria 4.0 no Brasil: Explicar o conceito de indústria 4.0 e como as empresas brasileiras estão se adaptando a essa nova era da digitalização e automação.

 

  1. A indústria criativa no Brasil: Destacar o potencial do setor de indústrias criativas, como audiovisual, design, moda e games, e como isso contribui para a economia do país.

 

  1. A importância da indústria para o desenvolvimento regional: Mostrar como a indústria pode ser um impulsionador do desenvolvimento econômico e social em diferentes regiões do Brasil.

 

  1. Os impactos da pandemia na indústria brasileira: Analisar como a crise do COVID-19 afetou o setor industrial no Brasil, os desafios enfrentados e as perspectivas de recuperação.

 

FONTE: Volnei Barboza

 

www.volneibarboza.com.br

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Ciência

Como enfrentar o ciclo vicioso da água equilibrando necessidades humanas e limitações do ecossistema?

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Debate em São Paulo reuniu autoridades na área de recursos hídricos para falar sobre panorama brasileiro e medidas adotadas na Conferência da Água, promovida pela ONU

Todos já ouvimos ao menos uma vez que água é o bem mais precioso para a vida. No entanto, fatores como poluição, mudanças climáticas e desperdício vêm reduzindo nossas reservas. Para se ter uma ideia, o Brasil concentra nada menos do que 12% dos recursos hídricos do planeta, mas um levantamento feito pelo MapBiomas mostra que as superfícies de água do país diminuíram 15% entre 1990 e 2020.

Com o objetivo de jogar luz sobre os principais desafios em torno deste tema cada vez mais urgente, a TyQuant, sistema de inteligência aplicada para a proteção e monitoramento de recursos hídricos, promoveu o debate “Como enfrentar o ciclo vicioso da água: escassez e abundância”. O evento, realizado em São Paulo, reuniu uma série de especialistas para discutir o panorama brasileiro e as principais medidas adotadas durante a Conferência da Água, realizada pela ONU no final de março.

Dentre as personalidades que marcaram presença no encontro estava Ricardo Young. Em sua fala, o empresário, ambientalista, sócio-diretor da CT&I e conselheiro da Synergia, apontou as diferentes visões existentes sobre a água. Para ele, a sociedade civil a vê como direito. Os povos originários, como sagrada. As empresas, como mercadoria. O agronegócio, como insumo. Os governos, como obrigação e risco político. “A água é a essência da vida e a base de um ecossistema pleno, saudável e de uma sociedade sustentável. Assim, esse é um tema que só pode ser tratado de forma holística, integrada e planetária”, revela.

Para Young, as questões em torno da sua preservação trazem uma série de desafios e peculiaridades. “Ao contrário do carbono, que é passível de regulação em suas emissões nacionais, a água desafia os conceitos estruturais de soberania. É um bem comum cuja dinâmica não obedece a fronteiras nem a métricas convencionais. Necessitamos reconhecer a urgência de buscar uma economia regenerativa para que a água, na sua escassez ou abundância, não se torne mais um terror a assolar a humanidade”, alerta.

Segundo Rinaldo Calheiros, engenheiro agronômico, doutor em Irrigação e Drenagem e criador da solução TyQuant, a única maneira de combater a escassez iminente é apostar em soluções baseadas na natureza. Ou seja, que representem um passo definitivo rumo à sustentabilidade.

“Desde as mais antigas civilizações, procuramos resolver os problemas combatendo os efeitos e não as causas. Constroem-se represas, faz-se transposições de rios, constroem-se piscinões. Mas na realidade são ações sobre os sintomas, e chega um momento em que a natureza não consegue mais cobrir a degradação causada por nós. Temos de buscar uma equiparação entre as necessidades humanas e as limitações do ecossistema”, explica.

O desafio de engajar

Na visão de Dal Marcondes, diretor executivo do Instituto Envolverde e presidente da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental, a humanidade se habituou a ter uma relação mágica com a água. Por isso, ele acredita que o maior problema hoje não é de conhecimento ou tecnologia, mas sim de engajamento.

“Passamos os últimos 300 anos transformando a água em uma mercadoria. Qualquer pessoa da classe média para cima abre uma torneira e a água está lá. Aperta um botão e seu esgoto desaparece, coloca os resíduos em um saquinho e ele some. Precisamos nos conscientizar do que acontece antes e depois disso”, diz.

Doutora em Ciências da Engenharia Ambiental e assessora do Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais (IPEF), Maria José Brito Zakia concorda com a visão de que o uso da água está no “piloto automático” pela nossa sociedade. Para a especialista, a saída passa por um conjunto de medidas a serem adotadas em diferentes níveis.

“Não existe uma resposta única. São soluções compartilhadas que trarão algum resultado. Temos que assumir nossas responsabilidades onde atuamos e parar de buscar o culpado: é o governo, é o mercado, é a diretoria, é esse ou aquele. Chega de criar seres abstratos para tirar o foco de nós mesmos. Está na nossa mão!”, argumenta.

Nesse sentido, Simone Tenório, pesquisadora do Instituto de Pesquisas Ecológica Ipê e integrante do Projeto Semeando Água, desenvolvido no Sistema Cantareira, defende a necessidade de trabalhar temas como economia regenerativa em todas as instâncias, desde os escalões governamentais até a sociedade civil e o produtor rural.

“Dentro do projeto Semeando Água, há estratégias integradas em que fomentamos escolas climáticas junto às instituições municipais de ensino. Trabalhamos a parte de pesquisa para fundamentar essas ações, pois projetos de conservação são lições de longo prazo. Assim, nos embasamos em resultados científicos para dar andamento ao que é preciso fazer na prática”, exemplifica.

Importância das políticas públicas

O desastre recente na região de São Sebastião, litoral de São Paulo, também foi lembrado ao longo do debate. O biólogo Edson Lobato, que atua como consultor e gestor ambiental do Instituto Conservação Costeira, afirmou que um evento extremo como esse é resultado de uma série de alterações e transformações na região.

“O litoral norte de São Paulo foi a região que mais cresceu no estado em termos demográficos. Entre 2000 e 2010, o número de pessoas nessas áreas saltou 765%, e o de favelas se ampliou em 882%. Em paralelo a isso, percebemos que os corpos da água têm cada vez menos recursos, gerando conflitos sociais que culminam até em mortes pela disputa da água”, resume.

Jornalista especializada em políticas públicas e gestão de recursos hídricos, Malu Ribeiro destacou os esforços para se avançar com a legislação do setor do Brasil. Diretora da Fundação SOS Mata Atlântica, ela espera que o país aprove o quanto antes a PEC número 6, que coloca o acesso à água limpa e tratada como direito fundamental. O projeto já passou pelo Senado em 2022, mas ainda aguarda apreciação na Câmara.

“Precisamos das florestas para proteger nossas nascentes e minimizar os impactos climáticos. Dos 17 estados da Mata Atlântica, chegamos ao desmatamento zero em 11 deles no passado recente. Então é possível, não é uma meta intangível”, encerra.

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