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Cultura

“A Revolta do Buraco”: Uma distopia que se assemelha a Realidade Social Brasileira

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No livro “A Revolta do Buraco”, o autor José Filipe Faro cria uma distopia para refletir sobre questões prementes da sociedade contemporânea brasileira, como desigualdade social, alta exploração da classe trabalhadora  e divisão do trabalho. A obra se destaca por sua capacidade de provocar reflexão e diálogo sobre esses temas, servindo como uma metáfora para a realidade social vivida no país.

O livro, uma fábula moderna sobre organização e mudança social, explora a jornada de Rosa e sua comunidade em busca de liberdade e igualdade, refletindo questões profundas como desigualdade, justiça social, e divisão do trabalho​. Através de uma trama que gira em torno da exploração e subjugação de uma comunidade, onde seus membros, desde jovens até anciãos, são explorados até a exaustão, Faro nos convida a questionar a estrutura e os valores de nossa própria sociedade. A história de Rosa, que se une a um grupo de amigos para iniciar uma jornada de autodescoberta e emancipação, serve como um espelho para as injustiças e desafios enfrentados no mundo contemporâneo

A desigualdade social no Brasil, um dos temas centrais abordados no livro, é um problema crônico que se agravou com a pandemia de COVID-19. Dados recentes do Banco Mundial revelam que, no início da pandemia, cerca de três em cada dez brasileiros eram considerados pobres, com renda per capita inferior a R$ 499 por mês. Apesar de programas de assistência do governo, como o Auxílio Emergencial, terem ajudado a conter o aumento da pobreza em 2020, as taxas de pobreza aumentaram significativamente assim que o suporte do governo diminuiu, evidenciando a dependência das famílias brasileiras em relação ao apoio estatal diante de condições adversas no mercado de trabalho.

Outro estudo, desenvolvido pelo FGV Social, mostra que a pobreza atingiu 29,6% da população brasileira em 2021, representando um aumento significativo em relação a anos anteriores. Esse cenário de pobreza elevada é particularmente alarmante, pois representa uma década perdida em termos de avanços sociais. A pesquisa também destaca a desigualdade geográfica no país, com estados como o Maranhão apresentando taxas de pobreza muito superiores à média nacional.

José Filipe Faro, ao abordar essas questões em “A Revolta do Buraco”, convida os leitores a refletirem sobre a urgência de combater a desigualdade e promover a justiça social. O livro ressalta a importância da organização popular para conquistar grandes reformas estruturais e políticas públicas eficazes. Ao utilizar a ficção como espelho da realidade, Faro demonstra o poder da literatura não apenas como entretenimento, mas também como um instrumento de crítica social e de transformação.

A inspiração de Faro em obras literárias clássicas, como “A Revolução dos Bichos” de George Orwell, “O Mundo de Sofia” de Jostein Gaarder, e “O Alquimista” de Paulo Coelho, também contribui para a riqueza da obra. A influência desses clássicos não apenas enriquece a narrativa, mas também a posiciona dentro de uma tradição literária de explorar grandes questões filosóficas e sociais por meio da ficção​.

“Escolhi uma narrativa metafórica para ‘A Revolta do Buraco’ porque acredito que as histórias têm o poder utópico e alcançam o coração das pessoas nas questões sociais. Quero que os leitores se vejam nos personagens e com vontade de lutar por condições iguais, pois somente assim chegaremos mais próximo da liberdade.”, comenta o autor.

José Filipe Faro, com sua diversificada carreira que abrange publicidade, empreendedorismo, e ativismo social, traz para “A Revolta do Buraco” uma perspectiva única que reflete sua compreensão das dinâmicas sociais e políticas. Sua obra não é apenas uma contribuição significativa à literatura brasileira contemporânea, mas também um chamado à reflexão e ao diálogo sobre como podemos coletivamente aspirar e trabalhar por uma sociedade mais justa e equitativa​

“Espero que este livro sirva como um catalisador para o diálogo e a reflexão sobre como podemos construir uma sociedade mais justa e equitativa. A classe trabalhadora dificilmente consegue alterar algo sozinha socialmente. É sempre unida e organizada que isso ocorre historicamente. A ficção tem o poder de abrir nossos olhos para as injustiças do mundo e nos inspirar a agir”, finaliza José Filipe Faro.

Sobre José Filipe Faro

José Filipe Faro, formado em Publicidade pela Universidade Metodista, é uma figura notável na área de marketing e ativismo social. Iniciou sua carreira em agências de publicidade, seguida pela gestão da metalúrgica familiar, onde adquiriu experiência prática em administração e finanças. Seu espírito empreendedor o levou a co-fundar a Wheyme, uma vending machine de Whey Protein, conquistando clientes como SmartFit e JustFit.

Em 2018, Faro co-criou o Clube do Minhoca, um espaço de stand-up em São Paulo, com o humorista Patrick Maia, e também colaborou na fundação de uma produtora de conteúdo audiovisual e editora de livros focada em comédia. Seu engajamento em questões sociais cresceu ao participar de projetos como a Estamparia Social e uma cooperativa do MST na distribuição de alimentos desde 2020. Este percurso diversificado inspirou Faro a iniciar a escrita de um livro, unindo suas experiências em arte, ativismo e política.

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Celebridades

Dupla Alex & Matielo revela mais uma pérola musical com o lançamento de “Bluetooth”

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A dupla sertaneja Alex & Matielo está pronta para incendiar as plataformas digitais com o lançamento da sua terceira faixa do DVD “No Tempo Certo”. Intitulada “Bluetooth”, a música promete envolver os ouvintes com sua melodia contagiante.

Combinando harmonias irresistíveis e letras que falam ao coração, “Bluetooth” é mais uma prova do talento inegável da dupla em criar músicas que ressoam com o público. O lançamento oficial está marcado para sexta-feira, dia 14 de junho, em todas as plataformas digitais, além de uma estreia especial no YouTube às 12h.

Gravado em Goiânia, o DVD “No Tempo Certo” promete ser uma verdadeira celebração da música sertaneja, e “Bluetooth” é uma adição empolgante a este projeto ambicioso.

Prepare-se para mergulhar em uma experiência musical única com Alex & Matielo. Não perca o lançamento de “Bluetooth” e acompanhe todas as novidades da dupla nas redes sociais.

Para ouvir “Bluetooth”, acesse: Bluetooth – Alex & Matielo: https://onerpm.link/bluetooth_alexematielo

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Cultura

Escola de Teatro Cria promove educação e inclusão para crianças do Caju e zona portuária

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Atividades são gratuitas e acontecem em escolas públicas

A Escola de Teatro Cria está transformando a vida de 1.000 crianças e jovens do bairro do Caju e zona portuária, utilizando o teatro como ferramenta de educação e inclusão. Por meio do Método Cria,que combina elementos do teatro com a Pedagogia Waldorf, o projeto está presente em seis polos teatrais espalhados pela região e se tornou disciplina eletiva em escolas públicas da região.

Nas oficinas, as turmas são organizadas por faixas etárias, garantindo que as técnicas teatrais e os conteúdos educacionais sejam adequados ao desenvolvimento de cada grupo. A abordagem visa estimular o conhecimento, o raciocínio lógico, o equilíbrio emocional e a iniciativa para a ação.

“A metodologia do Método Cria é projetada para atender as necessidades específicas de cada faixa etária, proporcionando um ambiente de aprendizado que é ao mesmo tempo divertido e profundamente transformador,” destaca Laura Campos Braz, idealizadora e diretora artística do projeto. “Nosso objetivo é gerar um impacto direto nas escolhas de vida das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, possibilitando uma mudança significativa em sua comunidade.”

O público-alvo principal do projeto são crianças e jovens com idades entre 3 e 21 anos, residentes no Caju e arredores, em situação de vulnerabilidade social e que são estudantes da rede pública de ensino. Com o trabalho realizado, o Projeto Cria foi certificado como o primeiro Ponto de Cultura do Caju, um reconhecimento de sua importância na promoção da cultura e da arte na região e conquistou o primeiro lugar na categoria Arte Educação no edital de Retomada Cultural realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec).

“O reconhecimento como o primeiro Ponto de Cultura do Caju é uma prova do trabalho árduo e dedicação de toda a nossa equipe”, acrescentou Jaura . “Estamos comprometidos em continuar oferecendo oportunidades educacionais e culturais que façam a diferença na vida de nossos jovens”.

Para mais informações sobre a Escola de Teatro Cria e como apoiar esta iniciativa acesse https://projetocria.org.br/

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Cultura

Escritora Glaucia Afonso lança livro “Ativismo Religioso”

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Livro faz um chamado contracultural de combate às distorções, aos abusos e às feridas na vida da Igreja

A cantora e escritora Glaucia Afonso acaba de lançar seu terceiro livro. A obra aborda desde a sua inspiração, nascedouro, desenvolvimento, impactos e implicações na vida dos fiéis.

“O livro é uma conversa sobre a necessidade de repensarmos a cultura relacional sistêmica que fez do ativismo um instrumento facilitador para abusos em várias esferas no contexto religioso”, afirma Glaucia.

Morando nos Estados Unidos há nove anos, a autora conta que as experiências relacionais abusivas vivenciadas no ambiente ativista a adoeceram gravemente.

“O auxílio terapêutico me ajudou a abrir algumas janelas de reflexão e, na medida que fui organizando meus pensamentos, tentei encontrar materiais que pudessem me auxiliar no meu processo de cura, e percebi uma escassez imensa de livros e materiais acadêmicos nessa área. Foi então que decidi fazer pequenas anotações sobre o meu processo de superação diariamente e contribuir com pessoas que estejam sofrendo com as consequências do ativismo religioso que eu sofri. Percebi que mais do que nunca a urgência de contribuir com um material que nomeia crenças e comportamentos que precisam ser repensados na comunidade igreja.”

A escritora mineira, que tem Diane Langberg (A Redenção do Poder), Peter Scazzero (O Líder Emocionalmente Saudável) e Sara Hagerty (Invisível) como inspiração literária, conta o desafio que foi escrever o exemplar: “Lidar com os gatilhos emocionais que apareceram durante o percurso da redação, pois, remontam momentos de dor. Algumas noites foram difíceis de dormir”.

Em paralelo ao lançamento do livro, Glaucia oferece apoio e acolhimento terapêutico e diz que já pensa no próximo projeto:

“Algum material que possa auxiliar pessoas a acolher as vítimas de abuso com base nos dados que estou colhendo nos grupos de atendimento terapêutico”.

Sobre a autora

Casada com Silas, mãe de Pedro e Asaph. Conciliando a maternidade e a profissão de Cosmetologista, em 2015 titulou-se Bacharel em Direito pela PUC Minas, com foco em pesquisa em Arbitragem e Mediação. Formada em Teologia pela International Institute of Theology and Leadership. Capelã pela AMINS-USA. Conselheira Cristã, pela Boston Theological School. Terapeuta de casal e família, pelo ITFMG (em formação). Atuou como líder de mulheres por quatro anos, na Hope Church Cape Cod (IEQ Hyannis) de 2016 a 2020.

Durante o seu ministério em 2018 publicou dois livros: identidade pelas lentes do autor da Vida. Um livro direcionado ao resgate do valor da mulher, através do plano redencional e uma Antologia: Identidade Delas. Uma junção de testemunhos de várias mulheres que pela fé e pelo conhecimento do seu valor superaram: o trauma da perda de um filho, abusos, depressão, ideação suicida, abandono, timidez, milagres de cura e libertação de vícios.

Link para aquisição do Livro: https://www.livrepress.com.br/ativismo-religioso

Siga o Instagram do Livro: https://www.instagram.com/ativismo_religioso/

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Instagram: https://www.instagram.com/me.glaucia/
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