Saúde
No mês da prevenção ao câncer de bexiga, aprenda a detectar a doença

Campanha que acontece no mês de julho alerta para a conscientização da população para o segundo câncer mais comum do trato urinário e o décimo segundo mais frequente na população brasileira. o Instituto Nacional de Câncer (INCA) já registra mais de 11 mil casos por ano no país
Sangramento visível na urina, desconforto ao urinar e aumento da frequência ou urgência em urinar são sintomas que devem ser levados a sério. Assim que notar algum desses sinais, a pessoa deve procurar um médico. Pode ser que você tenha câncer de bexiga e consigo ser tratado a tempo. Essa é a meta do mês da conscientização do câncer de bexiga: evitar novos casos e tratar a tempo os diagnosticados.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de bexiga é o tabagismo, com cerca de 50% dos casos associados ao hábito. Além do tabagismo, há ainda que se considerar o histórico familiar, mutações genéticas, exposição ocupacional a produtos químicos ou à radiação e até o uso de alguns medicamentos.
Segundo o Dr. Bruno Benigno, coordenador de uma das equipes de Urologia e Oncologia do Hospital Oswaldo Cruz, “a maioria dos casos de câncer de bexiga ocorre em pessoas acima de 50 anos, tendo uma incidência maior no sexo masculino, na proporção de três homens para uma mulher. As possibilidades de cura são menores em situações em que o tumor atingiu a camada da musculatura profunda da bexiga ou mesmo se disseminou para outros órgãos do corpo.”
Ele lembra que, embora o sangramento visível na urina seja um sintoma alarmante e que leva o indivíduo a procurar assistência médica, a maioria das causas desses sintomas não está relacionada ao câncer de bexiga. As infecções urinárias e os cálculos renais também são causas frequentes de sangramento e devem sempre ser considerados nas possibilidades de diagnósticos. A existência de sangue invisível na urina também pode ser detectada através de exames simples de rotina. Esta anormalidade deve sempre ser investigada, especialmente em indivíduos tabagistas, com mais de 40 anos de idade ou com histórico familiar de câncer de bexiga. “
Durante a consulta, o médico também irá examinar o paciente para procurar sinais do câncer de bexiga ou outros problemas de saúde. Um crescimento anormal também pode ser diagnosticado no exame de toque retal. Para mulheres, o médico também pode fazer um exame ginecológico. Se os sinais e sintomas apresentados sugerirem que o paciente possa ter câncer de bexiga, serão solicitados exames de imagem, de laboratório e biópsias, para confirmação do diagnóstico.
Como estratégia preventiva desse tipo de tumor, a medida mais importante é a suspensão do tabagismo. Fora isso, a ingestão vigorosa de líquidos é recomendada e a adoção de uma vida saudável, com prática de exercícios e alimentação balanceada.
Quanto ao tratamento, são diversos conforme o estágio da doença. “Quando descobrimos a doença em seus estágios iniciais o tratamento consiste na simples raspagem do tumor através da uretra, com ou sem aplicação de medicações que aumentam a imunidade dentro da bexiga, como a BCG. Entretanto, quando a doença é detectada na sua forma invasiva, pode não ser possível a preservação da bexiga, explica Benigno.
Em estágios avançados, quando a doença já atingiu outros órgãos, a quimioterapia e a imunoterapia são as únicas opções para seu controle. “Retomar cuidados preventivos periódicos é muito importante. Buscamos prevenção e diagnóstico precoce de doenças potencialmente letais”, completa.
Dr. Bruno Benigno (CRM SP 126265) é Urologista e Oncologista, referência do corpo de cirurgiões do Centro de Oncologia e de Urologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), desde 2017. É fundador da Clínica Uro Onco em São Paulo, onde atua nas duas unidades. Graduado em medicina há mais de 15 anos, é Mestre em Oncologia e possui Especialização em Cirurgia Robótica e Uro-Oncologia.
● YouTube: Canal dedicado ao público geral. Promove conteúdo educativo em urologia e uro-oncologia, com ênfase em câncer de próstata, rim e bexiga. https://www.youtube.com/channel/UCaa9SAzVycyJIN9FEizlCuQ
● Instagram: Perfil dedicado à divulgação de conteúdo informativo em urologia e rotina de atendimentos e cirurgias de nossa equipe. link: https://www.instagram.com/dr_benigno/
● Blog: espaço destinado a estimular a comunicação e debate sobre dúvidas frequentes em um consultório de urologia. https://www.clinicauroonco.com.br/blog
● Videocast: live semanal (segundas-feiras, às 19h) no Youtube, com temas sobre saúde masculina. Especialistas de diversas áreas da saúde compartilham experiências com a audiência. https://www.youtube.com/channel/UCaa9SAzVycyJIN9FEizlCuQ
Cultura
O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição.

O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição para ser exercido em momentos em que a ordem do Estado Democrático de Direito está gravemente ameaçada. Essa medida de exceção deve ser autorizada pelo Congresso Nacional e já foi utilizada em diversos momentos de nossa história republicana.
Acesse também: Desobediência civil – conceito, surgimento e exemplo
Entendendo o estado de sítio
O estado de sítio é um dispositivo burocrático que faz parte de ações utilizadas pelos governos modernos em situações entendidas como emergenciais. É utilizado pelo governo em situações nas quais a ordem do Estado Democrático de Direito está ameaçada.
Em nosso país, o estado de sítio é uma medida de exceção do governo, e por causa disso possui prazo de atuação limitado, exceto no caso de guerra. Como medida de exceção, o estado de sítio permite que o Executivo sobressaia-se aos outros poderes (Legislativo e Judiciário). Assim, o equilíbrio entre os três poderes é afetado, pois, por ser uma medida tomada em situações de emergência, as decisões tomadas pelo Executivo devem ter ação imediata para garantir a solução do problema.
Em que situações é decretado o estado de sítio?
O funcionamento do estado de sítio no Brasil é definido pela Constituição Federal promulgada em 1988. O texto constitucional trata sobre essa questão do artigo 137 ao artigo 141. Basicamente, a Constituição brasileira define que o estado de sítio poder ser decretado em três situações:
Comoção grave de repercussão nacional;
Fracasso das medidas tomadas no estado de defesa;
Declaração de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.
O decreto do estado de sítio só acontece se o presidente seguir o seguinte roteiro: primeiro, ele deve consultar o Conselho da República e o Conselho da Defesa. Uma vez feita a consulta (o papel dos dois conselhos é apenas opinativo), o presidente deve encaminhar pedido de estado de sítio para o Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O Congresso Nacional deve reunir-se em até cinco dias para votar a aprovação desse pedido. Para ser aprovado, a solicitação de estado de sítio deve ter maioria absoluta (50% +1) entre os parlamentares. Caso seja rejeitada, naturalmente, a medida não entra em vigor.
“O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição”
Saúde
Nutricionista lista as comidas típicas das festas juninas menos prejudiciais para sua dieta

Juliana Vieira também ensinou a preparar uma pamonha saudável
Os meses de junho e julho são marcados pelas festas típicas, época preferida de muitas pessoas. Mas os pratos e bebidas, na maioria das vezes, são para lá de calóricos. Apesar disso, dá para aproveitar as quermesses e manter uma alimentação saudável, basta fazer as escolhas certas.
A nutricionista Juliana diz que não existe alimento proibido, o segredo está na moderação. Ela listou as melhores opções:
1 – Pipoca
A pipoca quando é feita apropriadamente com pouco sal e gordura , ou até no microondas , é uma opção excelente por ser fonte de fibras e contribui para saúde intestinal e aumento da saciedade.
2-Espetinhos
Entre os alimentos que combinam com a festa , estão os espetinhos. Eles são ótimas fontes de proteína, mas claro , os de carne e frango.
3-lanches
Prefira os sanduíches de pernil ou carne louca, essas opções valem como uma refeição completa.
4 – milho verde cozido
Assim como a pipoca, é melhor ingeri-lo sem manteiga. O milho tem muitas fibras, fortalece a imunidade e pode fazer bem para o coração .
5- pamonha
Uma preparação que tem o apreço do brasileiro é a pamonha. Também por ser um derivado de milho ele traz diversos benefícios, como a presença de vitaminas, minerais e fibras. Mas sempre de olho na quantidade , e no modo de preparo , aqui segue uma receita mais saudável da pamonha.
Juliana também ensinou a preparar uma receita de pamonha saudável
Ingredientes
* 8 espigas de milho-verde limpas. Reserve as palhas
* 2 xícaras de chá de leite desnatado
* 1/4 de chá de adoçante Stevia
Modo de Preparo
1)Com um ralador grosso, rale as espigas ou retire os grãos de milho da espiga com uma faca. Use um processador de alimentos para triturá-los.
2)Em uma tigela, junte o leite, o adoçante e o milho ralado ou processado. Misture os ingredientes até que o adoçante se dissolva.
3)lave e passe por água fervente as palhas de milho. Forme pequenos sacos colocando uma palha dentro da outra. Dobre uma das extremidades ou amarre com uma tira da própria palha. Forme 8 sacos.
4)Preencha cada saco com o recheio de milho. Dobre as extremidades e amarre a superfície para prender bem as dobras.
5) em água fervendo , coloque as pamonhas em uma panela e deixe durante 30 minutos.
6) Retire da panela e aguarde esfriar um pouco antes de servir. Rende 1 pamonha por porção.
Juliana pontua que quem está em processo de emagrecer deve evitar nas festas doces e frituras . “Fiquem de olhos nas bebidas açucaradas, como as batidas, o quentão e os refrigerantes. Frituras, como os pastéis, e pratos feitos com alimentos embutidos, como o cachorro-quente, também devem ser consumidos com cautela. O ideal é fazer trocas saudáveis”, finaliza.
Saúde
Adolescentes da terceira idade: A Nova Juventude: Desafiando as Convenções do Envelhecimento

Autora: Clenice Araújo – psicóloga especialista em saúde mental dos empresários
Até o momento, a mídia tenta encontrar um termo para definir o fenômeno mundial onde as pessoas entre 60,70 e 80 anos se recusam a envelhecer. Observando o meu comportamento, de amigos e pacientes, cheguei a conclusão que somos adolescentes da terceira idade.
Não somos jovens e tampouco velhos. Estamos ativos, vivos, atuando na vida com uma potência que espanta.
Assim como os adolescentes passam por uma fase de transição marcada por mudanças físicas, os indivíduos que estão entrando na “terceira idade”,( termo rejeitado veemente) também experimentam transformações corporais inerentes ao envelhecimento. Essas mudanças podem ser desafiadoras e muitas vezes levam a uma reflexão sobre a própria identidade, assim como ocorre na adolescência.
A luta por autonomia é outra semelhança. Os adolescentes buscam independência dos pais e a construção de sua própria identidade. Da mesma forma, os indivíduos na terceira idade podem enfrentar desafios relacionados à autonomia. É uma fase em que a autonomia pode ser ameaçada, mas ainda é importante encontrar maneiras de manter a independência e a autoestima.
Além disso, tanto adolescentes quanto idosos lidam com perdas significativas. Enquanto os adolescentes perdem a infância, os pais da infância e muitas vezes a segurança que vinha com ela, os idosos podem enfrentar perdas como a morte de entes queridos, a aposentadoria e a diminuição da mobilidade. Essas perdas podem ser emocionalmente desafiadoras e exigem adaptação.
Enquanto os adolescentes perdem os pais da infância,(que recebem o boletim escolar e controlam tudo) esses adolescentes da terceira idade, estão entrando em rota de colisão com os filhos, que muitas vezes querem controlar a vida financeira, amorosa e esse ímpeto dos mais velhos. Esse é sem dúvida um grande desafio.
Essas pessoas que se recusam a envelhecer, são as mesmas que nunca pararam de aprender coisas novas e continuam criando novos projetos, como se não houvesse amanhã ou continuam engajadas em seus projetos de uma vida inteira.
Para enfrentar essa nova fase da vida entre 60, 70 e 80 anos, é importante considerar alguns caminhos:
1-Aprender coisas novas sob demanda: para manter a autonomia é crucial ter claro o que precisa aprender para viver independente.
1-1. A tecnologia é um dos grandes desafios para a maioria desses “adolescentes”, aqueles que querem ser independentes, não podem se rebelar e se recusar a aprender, é necessário usar a tecnologia a seu favor. Buscar ajuda profissional através de cursos e mentorias, pode ser mais eficaz que recorrer a filhos e netos, sai mais barato, evita decepções e estresses familiares.
2. Aceitação e adaptação: Assim como os adolescentes precisam aceitar e adaptar-se às mudanças da adolescência, os idosos também devem aceitar as transformações físicas e emocionais do envelhecimento. Isso pode envolver a busca de apoio emocional e social.
3. Manter-se ativo: A atividade física é essencial, já está comprovado que não pode ser negligenciada nesta fase, evita demência e ajuda a manter a saúde e a independência na terceira idade. Exercícios regulares podem contribuir para a força muscular, mobilidade e bem-estar emocional.
4. Explorar novos interesses e paixões: A terceira idade pode ser uma oportunidade para explorar novos interesses e paixões, assim como os adolescentes descobrem suas identidades e escolhe uma profissão,Os adolescentes da terceira idade precisam encontrar novos interesses ou realizar sonhos engavetados. Isso pode incluir aprender novas habilidades, hobbies ou até mesmo buscar um novo propósito na vida.
5. Conectar-se socialmente: Assim como os adolescentes constroem relacionamentos fora da família, os idosos também podem fortalecer seus laços sociais. manter os laços com os amigos, familiares e comunidade pode proporcionar apoio emocional e um senso de pertencimento.
6. Busca por cuidados de saúde adequados: É fundamental buscar cuidados de saúde adequados para enfrentar desafios de saúde relacionados à idade. Amigos, familiares e comunidade pode proporcionar apoio emocional e um senso de pertencimento.
7. Mentalidade positiva: Ter uma mentalidade positiva em relação ao envelhecimento e ver essa fase da vida como uma oportunidade para crescimento e realização pode ser transformador.
8. Ter amigos: ter uma rede de apoio, também comprovado cientificamente, ajuda a manter a vida funcionando.
09.Empresários com mais de 80: A pergunta que não quer calar, os empresários com mais de 80 anos que continuam a serem os maestros das sinfonias dos seus negócios, são admirados e incensados pela mídia, porque os gerentes e demais colaboradores devem ser descartados aos 50 anos?
10.A transição da vida adulta para a terceira idade compartilha algumas semelhanças com a adolescência, o conselho final é, não seja um rebelde sem causa, Enfrentar essa fase com propósito, sabedoria e alegria, pode ser uma jornada de autodescoberta e crescimento contínuo.
Adolescentes da terceira idade, uni-vos!