Cultura
ONG voltada à educação cidadã, Viven lança versão impressa do seu guia para educação antirracista
Como promover a educação antirracista na prática? Para auxiliar professores de Ensino Fundamental e Médio de todo o Brasil com essa resposta, a Viven, organização dedicada à promoção da educação cidadã, lança dia 18 de abril a versão impressa do seu Guia Sankofa Ananse – nome que faz referência a elementos gráficos desenvolvidos na África Ocidental. Sankofa ensina que é importante a compreensão de nossas raízes e Ananse é considerado o deus da sabedoria, da astúcia e das histórias.
O Guia de Letramento Racial Para Educadores reúne verbetes, referências e fontes para aprofundar os estudos sobre o tema do racismo no contexto brasileiro, além de elementos para incentivar diálogos em torno da temática racial. Com linguagem acessível, o material pode ser utilizado em diversas situações, seja em sala de aula, como fonte de pesquisa ou para consulta em biblioteca e solução de dúvidas.
Além do Guia, a Viven contribui com a discussão sobre a temática racial por meio de outras atividades. “Dentro da nossa atuação em escolas, um dos temas que trabalhamos é a equidade racial. Com nossa trilha formativa, contribuímos com as redes comprometidas a estruturarem sua atuação de acordo com a Lei 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no Brasil”, conta Lina Wurzmann, fundadora e presidente da organização.
A versão impressa do Guia será distribuída aos parceiros da organização, mas todos poderão ter acesso ao material digitalmente por meio do site da Viven. Para isso, basta ir em ‘publicações e relatórios’ e baixar o Guia.
Para marcar o lançamento do Guia Imprenso, a Viven realizará live dia 18 de abril, às 19h, em seu canal no YouTube @vivenbr. Participarão Luana Tolentino – escritora com foco na questão racial e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMG, dedicada à formação Inicial e Continuada de Professores -, Tayná Mesquita – socióloga, doutoranda em Ciências Sociais pela UNICAMP, defensora de direitos humanos, especialista em justiça racial, justiça de gênero, e movimentos sociais contemporâneos – e Matheus Henrique, Coordenador da Trilha de Equidade Racial da Viven e mestrando em Sociologia pela USP.
SOBRE A VIVEN
A Viven é uma organização sem fins lucrativos que tem como missão promover a educação cidadã por meio de vivências realizadas em escolas públicas e particulares de todo o Brasil.
A ONG já implementou sua metodologia em 372 escolas de 137 cidades do País e conta mais de 219 mil participações de estudantes nas vivências que desenvolve. Atualmente, 17 redes de ensino espalhadas pelas cinco regiões do Brasil são parceiras da Viven e adotam suas vivências e atividades formativas que proporcionam reflexões profundas, a partir de jogos, dinâmicas e metodologias ativas, baseadas no sentir para transformar.
Saiba mais em https://www.viven.org.br ou em @viven.org.br nas redes sociais.
Cultura
O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição.
O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição para ser exercido em momentos em que a ordem do Estado Democrático de Direito está gravemente ameaçada. Essa medida de exceção deve ser autorizada pelo Congresso Nacional e já foi utilizada em diversos momentos de nossa história republicana.
Acesse também: Desobediência civil – conceito, surgimento e exemplo
Entendendo o estado de sítio
O estado de sítio é um dispositivo burocrático que faz parte de ações utilizadas pelos governos modernos em situações entendidas como emergenciais. É utilizado pelo governo em situações nas quais a ordem do Estado Democrático de Direito está ameaçada.
Em nosso país, o estado de sítio é uma medida de exceção do governo, e por causa disso possui prazo de atuação limitado, exceto no caso de guerra. Como medida de exceção, o estado de sítio permite que o Executivo sobressaia-se aos outros poderes (Legislativo e Judiciário). Assim, o equilíbrio entre os três poderes é afetado, pois, por ser uma medida tomada em situações de emergência, as decisões tomadas pelo Executivo devem ter ação imediata para garantir a solução do problema.
Em que situações é decretado o estado de sítio?
O funcionamento do estado de sítio no Brasil é definido pela Constituição Federal promulgada em 1988. O texto constitucional trata sobre essa questão do artigo 137 ao artigo 141. Basicamente, a Constituição brasileira define que o estado de sítio poder ser decretado em três situações:
Comoção grave de repercussão nacional;
Fracasso das medidas tomadas no estado de defesa;
Declaração de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.
O decreto do estado de sítio só acontece se o presidente seguir o seguinte roteiro: primeiro, ele deve consultar o Conselho da República e o Conselho da Defesa. Uma vez feita a consulta (o papel dos dois conselhos é apenas opinativo), o presidente deve encaminhar pedido de estado de sítio para o Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O Congresso Nacional deve reunir-se em até cinco dias para votar a aprovação desse pedido. Para ser aprovado, a solicitação de estado de sítio deve ter maioria absoluta (50% +1) entre os parlamentares. Caso seja rejeitada, naturalmente, a medida não entra em vigor.
“O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição”
Celebridades
Dupla Alex & Matielo revela mais uma pérola musical com o lançamento de “Bluetooth”
A dupla sertaneja Alex & Matielo está pronta para incendiar as plataformas digitais com o lançamento da sua terceira faixa do DVD “No Tempo Certo”. Intitulada “Bluetooth”, a música promete envolver os ouvintes com sua melodia contagiante.
Combinando harmonias irresistíveis e letras que falam ao coração, “Bluetooth” é mais uma prova do talento inegável da dupla em criar músicas que ressoam com o público. O lançamento oficial está marcado para sexta-feira, dia 14 de junho, em todas as plataformas digitais, além de uma estreia especial no YouTube às 12h.
Gravado em Goiânia, o DVD “No Tempo Certo” promete ser uma verdadeira celebração da música sertaneja, e “Bluetooth” é uma adição empolgante a este projeto ambicioso.
Prepare-se para mergulhar em uma experiência musical única com Alex & Matielo. Não perca o lançamento de “Bluetooth” e acompanhe todas as novidades da dupla nas redes sociais.
Para ouvir “Bluetooth”, acesse: Bluetooth – Alex & Matielo: https://onerpm.link/bluetooth_alexematielo
Cultura
Escola de Teatro Cria promove educação e inclusão para crianças do Caju e zona portuária
Atividades são gratuitas e acontecem em escolas públicas
A Escola de Teatro Cria está transformando a vida de 1.000 crianças e jovens do bairro do Caju e zona portuária, utilizando o teatro como ferramenta de educação e inclusão. Por meio do Método Cria,que combina elementos do teatro com a Pedagogia Waldorf, o projeto está presente em seis polos teatrais espalhados pela região e se tornou disciplina eletiva em escolas públicas da região.
Nas oficinas, as turmas são organizadas por faixas etárias, garantindo que as técnicas teatrais e os conteúdos educacionais sejam adequados ao desenvolvimento de cada grupo. A abordagem visa estimular o conhecimento, o raciocínio lógico, o equilíbrio emocional e a iniciativa para a ação.
“A metodologia do Método Cria é projetada para atender as necessidades específicas de cada faixa etária, proporcionando um ambiente de aprendizado que é ao mesmo tempo divertido e profundamente transformador,” destaca Laura Campos Braz, idealizadora e diretora artística do projeto. “Nosso objetivo é gerar um impacto direto nas escolhas de vida das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, possibilitando uma mudança significativa em sua comunidade.”
O público-alvo principal do projeto são crianças e jovens com idades entre 3 e 21 anos, residentes no Caju e arredores, em situação de vulnerabilidade social e que são estudantes da rede pública de ensino. Com o trabalho realizado, o Projeto Cria foi certificado como o primeiro Ponto de Cultura do Caju, um reconhecimento de sua importância na promoção da cultura e da arte na região e conquistou o primeiro lugar na categoria Arte Educação no edital de Retomada Cultural realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec).
“O reconhecimento como o primeiro Ponto de Cultura do Caju é uma prova do trabalho árduo e dedicação de toda a nossa equipe”, acrescentou Jaura . “Estamos comprometidos em continuar oferecendo oportunidades educacionais e culturais que façam a diferença na vida de nossos jovens”.
Para mais informações sobre a Escola de Teatro Cria e como apoiar esta iniciativa acesse https://projetocria.org.br/