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A importância das recompensas para o incentivo ao aprendizado de crianças e adolescentes

– Por Filipe Gouveia, especialista em administração de empresas e cofundador do Mundo Abacus
Especialmente após a pandemia, que levou crianças e adolescentes a criarem uma familiaridade ainda maior com as telas digitais, encontrar maneiras eficazes de motivá-los aos estudos tornou-se um desafio constante. Às vezes, a simples ideia de estudar pode parecer tediosa e desinteressante. No entanto, novas pesquisas neurocientíficas revelam o poder das recompensas extrínsecas, como gift cards de jogos eletrônicos, para tornar o processo de aprendizagem mais atraente para os estudantes.
Durante décadas, pesquisas da psicologia e até da área de gestão empresarial enfatizaram os efeitos negativos das recompensas. Mas, nos últimos anos, diversos psicólogos e pesquisadores da neurociência, como Suzanne Hidi e Sung-il Kim, comprovaram que o método pode corresponder positivamente às expectativas do cérebro humano e, mais do que isso, aprimorar a atenção, o comportamento e a memória. E os efeitos são mais duradouros e abrangentes do que se imaginava.
Mas como isso se aplica aos jovens estudantes? Uma pesquisa da McAfee aponta que adolescentes brasileiros são os que mais utilizam aparelhos eletrônicos no mundo, com uma taxa de uso de smartphones de 96%. A resposta, então, reside na compreensão das necessidades e interesses da nova geração. O longo tempo gasto em jogos e dispositivos eletrônicos é uma realidade com a qual devemos lidar e, portanto, é essencial que aproveitemos essa conexão com a tecnologia para elevar o potencial de educação no país.
A neurociência aponta que recompensas extrínsecas ativam regiões cerebrais associadas ao prazer, fazendo, em troca, o cérebro reagir com esforços e comportamentos desejados. Além disso, o conceito de “abordagem orientada por recompensa” destaca a influência dessa metodologia na condução do comportamento dos estudantes em direção aos seus objetivos e suas dificuldades em certas disciplinas.
Algumas pesquisas mostram que o baixo nível de aprendizagem já é alarmante em escala global. Um estudo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) revelou que 617 milhões de crianças e adolescentes, no mundo, não atingiram os níveis mínimos de proficiência em leitura e matemática em 2017. Além disso, a Universidade de Sydney, na Austrália, apontou que quatro em cada cinco professores do país perceberam uma incapacidade de concentração dos alunos em 2021.
Para reverter esse cenário, muitas escolas brasileiras fazem parcerias com jogos educacionais inovadores, que recompensam os alunos com gift cards de jogos eletrônicos, como Minecraft e Roblox, à medida que eles progridem em suas tarefas ou missões.
Nessas plataformas, o valor dos gift cards, geralmente, é recarregado pelos próprios pais, que usam os jogos como uma espécie de mesada inteligente, em que o dinheiro investido é direcionado para o jovem na condição de ele evoluir em seu desempenho de aprendizado. Essa metodologia, além de incentivar os estudantes a se dedicarem nos estudos, também possibilita que os pais estabeleçam uma nova confiança com seus filhos, alinhada aos interesses da nova geração. Muitas dessas plataformas estimulam não apenas o aprendizado das disciplinas tradicionais, como também ensinam tópicos relevantes da atualidade, como o pensamento computacional.
As recompensas, usadas de forma correta por pais, professores e alunos, são a solução para o processo de engajamento dos estudantes, tornando o aprendizado uma jornada ainda mais cativante e gratificante para nossas crianças e adolescentes na era digital.
Cultura
O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição.

O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição para ser exercido em momentos em que a ordem do Estado Democrático de Direito está gravemente ameaçada. Essa medida de exceção deve ser autorizada pelo Congresso Nacional e já foi utilizada em diversos momentos de nossa história republicana.
Acesse também: Desobediência civil – conceito, surgimento e exemplo
Entendendo o estado de sítio
O estado de sítio é um dispositivo burocrático que faz parte de ações utilizadas pelos governos modernos em situações entendidas como emergenciais. É utilizado pelo governo em situações nas quais a ordem do Estado Democrático de Direito está ameaçada.
Em nosso país, o estado de sítio é uma medida de exceção do governo, e por causa disso possui prazo de atuação limitado, exceto no caso de guerra. Como medida de exceção, o estado de sítio permite que o Executivo sobressaia-se aos outros poderes (Legislativo e Judiciário). Assim, o equilíbrio entre os três poderes é afetado, pois, por ser uma medida tomada em situações de emergência, as decisões tomadas pelo Executivo devem ter ação imediata para garantir a solução do problema.
Em que situações é decretado o estado de sítio?
O funcionamento do estado de sítio no Brasil é definido pela Constituição Federal promulgada em 1988. O texto constitucional trata sobre essa questão do artigo 137 ao artigo 141. Basicamente, a Constituição brasileira define que o estado de sítio poder ser decretado em três situações:
Comoção grave de repercussão nacional;
Fracasso das medidas tomadas no estado de defesa;
Declaração de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.
O decreto do estado de sítio só acontece se o presidente seguir o seguinte roteiro: primeiro, ele deve consultar o Conselho da República e o Conselho da Defesa. Uma vez feita a consulta (o papel dos dois conselhos é apenas opinativo), o presidente deve encaminhar pedido de estado de sítio para o Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O Congresso Nacional deve reunir-se em até cinco dias para votar a aprovação desse pedido. Para ser aprovado, a solicitação de estado de sítio deve ter maioria absoluta (50% +1) entre os parlamentares. Caso seja rejeitada, naturalmente, a medida não entra em vigor.
“O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição”
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Seminário Nacional destaca papel estratégico da Guarda Portuária na Segurança Pública

Brasilia recebeu, nesta terça-feira (19), o Seminário Nacional de Segurança Pública Portuária, promovido pela Federação Nacional dos Portuários (FNP) e pelo Conselho Nacional dos Representantes da Guarda Portuária (CONGPORT).
Com o tema “O papel da Guarda Portuária na Segurança Pública Portuária”, o encontro reuniu autoridades, especialistas e guardas portuários de diversos estados para debater desafios e avanços da categoria. O seminário foi conduzido pelo superintendente da Guarda Portuária do RJ, Jorge Dantas.
Pela manhã, os participantes se reuniram no Auditório do Ministério de Portos e Aeroportos, com a presença do patrono do evento, Sérgio Giannetto, presidente da FNP; Dr. José Alfredo, representando o Dr. Alex Ávila; Dr. Flávio Vieira, presidente da PortosRio; Dr. Marcelo João, presidente da CONPORTOS; Dr. Fábio Silveira, consultor jurídico da ABEPH; Antônio Gobbo, presidente da CODEBA (participação online); e o guarda portuário Israel Aguiar, diretor da CONGPORT.
À tarde, as propostas seguiram no Auditório Freitas Nobre, na Câmara dos Deputados, com a presença do Deputado Federal Alexandre Lindenmeyer; Sérgio Giannetto, presidente da FNP;
Gilberto Pereira, presidente da Publica DF e vice-presidente da Anfip e os Guardas Portuários José Eduardo Turcato, Ange Biniou e
Israel Aguiar.
Entre os temas centrais, esteve a inserção da categoria em dois importantes projetos que tramitam na Câmara:
PL 733/2025 – que trata do novo Marco Regulatório dos Portos;
PEC 18/2025 – que propõe a inclusão da Guarda Portuária no Sistema Nacional de Segurança Pública.
Para o presidente da FNP, Sérgio Giannetto, o seminário reafirma a necessidade de um diálogo integrado entre autoridades, entidades e profissionais do setor:
“A Guarda Portuária é peça fundamental para garantir segurança e eficiência às operações portuárias. Nosso papel é assegurar que a categoria seja reconhecida e valorizada dentro das políticas nacionais de segurança pública.”
Ciência
Sergio Moro, esta na liderança para ser o próximo governador do paraná.

A pesquisa perguntou aos entrevistados em quem eles votariam caso as eleições para governador fossem hoje. Uma lista com alguns nomes foi apresentada.
A Pesquisa Quaest, divulgada nesta quinta-feira (27), revelou que 30% dos entrevistados votariam em Sergio Moro (União) para governador caso as eleições para o cargo acontecessem hoje. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Em segundo lugar vem Rafael Greca (PSD), com 18% das respostas. Em seguida, Cristina Graeml (Podemos), com 10%…
Além disso, 67% dos entrevistados afirmaram que o atual governador Ratinho Junior merece eleger um sucessor. 23% disseram que não merece e 10% não soube ou não respondeu à pergunta.
Sergio Moro, portanto esta na liderança para ser o próximo governador do paraná.
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Cultura2 horas atrás
O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição.
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Ciência23 horas atrás
Sergio Moro, esta na liderança para ser o próximo governador do paraná.
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Rodrigo Bacellar confirma convocação de aprovados no concurso da PM de 2014