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Cultura

Como se tornar fluente em italiano sem estar na Itália

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Fundador do Italiano Fácil explica como tornar o processo de aprendizagem mais fácil e natural, mesmo que o estudante não esteja no país

Ganhar fluência em uma língua é algo muito desejado por quem a estuda. Um caminho normalmente mais rápido para alcançar esse objetivo é viver no país em que a língua é falada cotidianamente, mas trata-se de uma opção que poucos conseguem escolher. Como fazer, então, para ganhar fluência em italiano sem estar na Itália?

De acordo com Ronaldo Siliveri, fundador do Italiano Fácil, escola de italiano com mais de três mil alunos no mundo todo, que vem crescendo 30% todos os anos, embora estar na Itália seja uma forma excelente de ganhar fluência no idioma, é totalmente possível se tornar fluente estando fora do país. “Atualmente, temos muitas ferramentas de aprendizado e alternativas diversas para estar em contato com o idioma desejado, independentemente do lugar do mundo em que o estudante viva. Nós mesmos temos alunos em todos os cantos do globo”, ressalta.

O estudo regular somado aos diversos recursos que o mundo online possibilita é a receita certa para se alcançar sucesso no aprendizado de italiano. “Um estudante que estiver fora da Itália e se dedicar verdadeiramente ao aprendizado poderá conquistar fluência tão rápido quanto um estudante que estiver na Itália, mas convivendo com brasileiros e falando português a maior parte do tempo, por exemplo”, avalia Ronaldo.

Confira as dicas do fundador do Italiano Fácil para ganhar fluência em italiano mesmo estando em outros lugares do globo:
Estude regularmente – Para ganhar fluência é preciso estudar. Defina um cronograma, estabeleça metas realistas e, se possível, faça um curso online que ofereça uma estrutura no aprendizado e orientação especializada.

Use o máximo que puder os recursos digitais – Se o aluno não está na Itália, precisa utilizar aplicativos, sites, podcasts, vídeos e todos os outros recursos possíveis para ouvir a língua, ampliar o vocabulário e também melhorar a gramática.

Encaixe filmes e séries em sua rotina de aprendizagem – Segundo Ronaldo, eles são uma ótima alternativa para praticar e ganhar familiaridade com a língua.

Pratique a conversação – Para ganhar fluência é fundamental praticar conversação, por isso procure grupos online, parceiros de intercâmbio e até mesmo italianos nativos que possam estar morando em sua região.

Leia e escreva – Os livros são uma maneira de ampliar vocabulário e melhorar a gramática. É possível começar com os mais simples, até mesmo infantis, e depois ir experimentando outras opções. Aproveite para escrever o que você entendeu a cada leitura que fizer.

Esteja por dentro de eventos culturais relacionados à Itália – Festivais, exposições, festas de rua e vários outros tipos de eventos são uma oportunidade única de estar em contato com a cultura italiana e, de quebra, encontrar quem tenha nascido no país, fale a língua ou simplesmente esteja interessado em compartilhar informações e histórias.

De acordo com Ronaldo, o segredo da fluência é a prática regular e a imersão na língua, por isso é possível conquistá-la mesmo estando fora do país. “Naturalmente requer mais esforço e disciplina, mas é totalmente possível”, afirma.

Sobre Ronaldo Siliveri
É autor, empreendedor, pesquisador e fundador do Italiano Fácil, escola de italiano com mais de três mil alunos no mundo todo. Promotor oficial da Università Dante Alighieri e também professor convencionado à Università della Calabria.

Sobre o Italiano Fácil
Escola de italiano com mais de três mil alunos no mundo todo, que vem crescendo 30% todos os anos e é a única escola online do Brasil presente na Itália. Para mais informações, acesse https://italianofacil.com/ ou pelas redee @italianofacil

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Cultura

Grafiteiro Rhay lança obra Gunga que enaltece a capoeira

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“Gunga”, nome que intitula a obra do artista RHAY. Nome que também se dá para o berimbau mais grave no trio que compõem a bateria da capoeira Angola, aquele que rege na roda que dá o comando da ginga. Com este trabalho o artista buscou enaltecer as questões que envolvem a capoeira e sua valorização.

Decretada pelo IPHAN (Instituto do patrimônio histórico e artístico) como patrimônio cultural brasileiro, ou melhor dizendo afro-brasileiro, a capoeira ainda assim, como todas as artes advindas do negro, não recebe o crédito devido, essa manifestação popular que já foi proibida ainda vem sendo rechaçada, como uma luta exclusivamente nacional a capoeira deveria ser disseminada nas escolas como parte essencial da educação não só física como histórica, e estar no mesmo patamar do futebol em âmbito de paixão, mas como toda a cultura afro ainda continua marginalizada.

A capoeira, que hoje é jogada celebrada e conhecida em muitos países pra além do Brasil, acaba por ser um dos maiores expoentes da língua portuguesa no mundo, além de ser uma mistura potente e completa de arte marcial, música e dança.

Esse trabalho, que muito fala sobre o artista Rhay, por ser negro, baiano e capoeirista, acaba fazendo parte de uma série intitulada “Mandinga” que estima a arte baiana usando todo o sincretismo imagético que ocorrem naquelas terras, o artista usou dos elementos fundamentais da capoeira, dos instrumentos ao espiritual para criar suas obras, essa pesquisa veio de uma necessidade de mostrar o território do nordeste como um expoente de diversas áreas culturais.

Sobre RHAY: iniciou sua pesquisa fazendoum paralelo entre o vidro e a vida, ambos frágeis, o interesse nessa matéria veio a partir da reflexão do homicídio sofrido por seu pai. Com o desdobramento de seus estudos o artista se apropria do universo vitral e também da serralheria artística juntamente com filosofias, ícones e símbolos das culturas populares afro-brasileiras para criar sua estética, denomina sua arte como sincretismo visual.

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Cultura

Lançamento Literário: Ton Felix Decodifica a Era dos Streampunks no Novo Panorama Midiático

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O renomado comunicador e acadêmico Ton Felix embarca na jornada de dissecar um dos mais significativos movimentos culturais da era digital em seu novo livro “Streampunks: Um Fenômeno Contemporâneo”. O autor, que também é professor universitário, articula um estudo sobre a ascensão e o impacto dos Streampunks — criadores de conteúdo que emergiram da plataforma YouTube, alterando irreversivelmente o mercado audiovisual e a maneira como consumimos mídia.

Felix oferece uma perspectiva única, fundamentada em sua vasta experiência e erudição acadêmica, para compreender o fenômeno dos Streampunks como um acontecimento histórico marcante. O livro percorre a história imediata, conectando as temporalidades históricas com as vivências sociais do presente e projetando luz sobre as práticas, emoções e ideologias que definem esta geração emergente.

“Minha intenção é desvendar os processos que trouxeram os Streampunks ao proscênio do palco midiático, explorando o entrelaçamento das suas práticas com longas tradições enquanto os insiro dentro do fluxo da história cultural e imediata”, explica Ton Felix. “Este livro é um método híbrido de narrativa histórica, capturando o fenômeno dos Streampunks não apenas como criadores de conteúdo, mas como verdadeiros agentes sociais contemporâneos.”

A obra traz à tona reflexões sobre a identidade fluida em uma sociedade interconectada, onde as fronteiras entre o pessoal e o público se tornam cada vez mais tênues. Além disso, “Streampunks: Um Fenômeno Contemporâneo” não se limita ao papel de cronista; ele avança em direção à interpretação e análise, contribuindo assim para a disciplina da História Imediata, uma categoria que reforça a compreensão de experiências sociais contemporâneas.

“A História Imediata nos permite analisar a contemporaneidade nas mídias e redes sociais, bem como as ações dos novos movimentos sociais das últimas décadas”, declara Ton Felix. “Meu livro encoraja os leitores a refletirem sobre os antecedentes construtores da contemporaneidade, que são reveladores das novas demandas sociais impulsionadas pela aceleração da comunicação.”

Ton Felix, com seu profundo conhecimento interdisciplinar que abrange desde a produção de imagens em fotografia e audiovisual até relações internacionais, encontra-se excepcionalmente equipado para liderar discussões sobre como a comunicação e a educação se entrelaçam para moldar o futuro.

“Streampunks: Um Fenômeno Contemporâneo” se revela uma leitura cativante e essencial, uma crônica do tempo que vivemos, e é particularmente indicado para quem busca compreender os novos desafios e potenciais do mundo contemporâneo da comunicação e da educação.

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Cultura

Acontece até domingo na capital paulista o projeto ‘O rio que nasce na minha cabeça’ que mostra a importância afetiva e ambiental dos rios

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Uma série de leituras de obras literárias e expressões artísticas são realizadas em praças, escolas e bibliotecas públicas

A importância afetiva e ambiental dos rios é o tema do projeto ‘O rio que nasce na minha cabeça’, que promove a leitura de obras literárias e expressões artísticas em praças, escolas e bibliotecas de São Paulo, com atividades gratuitas dias 27 e 28 de abril.

As experiências culturais vão girar em torno de leituras que aproximam o público dos rios e que fazem parte de um acervo selecionado com mais de 40 livros para a infância. Entre eles, ‘Fio de Rio’, de Anita Prades (cujas ilustrações foram selecionadas para a Bienal de Bratislava); ‘Um dia, um rio’, de Leo Cunha e André Neves, ‘Meu Avô Apolinário’, de Daniel Munduruku; ‘Um Dia Feliz”, de Patricia Santana e Carol Fernandes; ‘Falo como um rio’, de Jordan Scott e Sydney Smith; e ‘A história das crianças que plantaram um rio’, de Daniel da Rocha Leite.

Obras voltadas ao público adulto, que usam os rios como tema, também fazem parte do repertório literário. Entre os autores, estão Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Gabriel García Márquez, Eduardo Galeano e Mário de Andrade. “Dessa forma, vemos e partilhamos o livro como arte, lado a lado com outras linguagens e materialidades”, argumenta Mariana Fujisawa, artista visual e uma das mediadoras do projeto.

O projeto é aberto ao público e acontece na biblioteca Camila Cerqueira César (zona oeste), no dia 27, e no recém-inaugurado Parque Linear Água Podre-Ypuera, dia 28. “O parque acabou de ser inaugurado e o público do entorno ainda não conhece. Levar o projeto para lá é uma forma de divulgar e prestigiar o espaço, que é fruto da luta pela proteção das nascentes do córrego Água Podre”, diz a educadora Juli Codognotto, idealizadora do projeto. No evento do dia 28, a organização doará livros para os participantes e para o parque, iniciando uma biblioteca comunitária no espaço.

“Queremos instigar o desejo e o prazer da leitura em infâncias de todas as idades e despertar, por meio do fluxo dos rios, o fio da memória e costurá-lo com aquele fio que guia nossa imaginação até o futuro.” O projeto de Juli Codognotto foi contemplado pelo edital PROAC 24/2023, de Produção e Realização de Projeto de Incentivo à Leitura.

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