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Desigualdade previdenciária: as controvérsias no reajuste do salário mínimo frente aos beneficiários do INSS

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Valores apresentados pela Dataprev geram revolta entre pensionistas, que exigem igualdade na política de valorização da aposentadoria

O reajuste anual do salário mínimo sempre foi aguardado com expectativa, principalmente pelos aposentados que dependem do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS para garantir seu sustento. No entanto, neste ano, a notícia do aumento provocou reações controversas entre os pensionistas, com uma onda de insatisfação em relação às correções implementadas pela Dataprev, órgão responsável pelos processamentos de dados previdenciários.

Segundo as informações divulgadas, a Dataprev realizou correções na folha de pagamento que beneficiarão de maneira diferenciada os segurados do INSS. Aqueles que recebem acima do salário-mínimo terão um aumento de 3,71%, enquanto os que ganham abaixo do piso nacional verão seus benefícios reajustados em 6,97%. Essa disparidade gerou descontentamento entre os aposentados, levantando questionamentos sobre a justiça e igualdade na política de valorização previdenciária.

O valor do salário mínimo passou de de R$1.320 para R$1.412

Necessidade de alcançar direitos igualitários

De acordo com João Adolfo de Souza, CEO e fundador da João Financeira e especialista em finanças, a revolta se intensifica entre os pensionistas que recebem valores superiores ao salário mínimo, pois muitos acreditam que estão sendo desfavorecidos diante dessa nova política de reajuste. “O sentimento de injustiça permeia as conversas nos grupos de discussão entre os beneficiários da previdência social, que podem uma abordagem mais equitativa na distribuição dos aumentos”, revela.

O argumento central dos insatisfeitos é que, ao priorizar um ajuste mais significativo para os beneficiários que recebem abaixo do salário mínimo, a política adotada não está considerando devidamente a realidade dos aposentados que ganham valores superiores. “É preciso garantir que todos os segurados se beneficiem proporcionalmente do aumento”, declara o especialista.

O papel dos órgãos públicos

O governo, por sua vez, justifica a diferenciação nos reajustes como uma medida para combater as desigualdades sociais, priorizando os aposentados que se encontram em situações mais vulneráveis economicamente. Alega-se que o aumento proporcional ao salário mínimo visa atender às demandas daqueles que mais necessitam, alinhando-se com o princípio de justiça social.

Apesar dessa explicação, a insatisfação persiste entre os aposentados que defendem que a busca pela igualdade não pode excluir uma parcela da população, mesmo que esta receba benefícios acima do salário mínimo. “A discussão sobre a forma como a valorização previdenciária é aplicada se torna um ponto sensível, destacando a necessidade de um diálogo aberto com as autoridades responsáveis pela definição dessas políticas”, pontua João.

Com disparidades econômicas cada vez mais evidentes, o administrador acredita que a busca por uma política previdenciária justa e inclusiva é crucial. “O debate em torno do aumento do salário mínimo e seus impactos nas contas dos aposentados do INSS ressalta a importância de encontrar um equilíbrio entre atender às necessidades dos mais vulneráveis e garantir que todos os beneficiários se beneficiem de maneira justa e proporcional”, finaliza.

Sobre João Financeira

João Adolfo de Souza é administrador de empresas e atua há quase 20 anos no ramo de finanças. Com mais de 6 milhões de seguidores nas redes sociais, João luta pelos direitos dos aposentados e pensionistas, os ajudando a se libertar das dívidas e a garantir melhorias nos seus benefícios, aprimorando a qualidade de vida dessas pessoas. Atualmente, é CEO e fundador da João Financeira. Para mais informações, acesse o canal no Youtube https://www.youtube.com/joaofinanceira

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Empreendedorismo Social: quando ativismo se torna uma carreira de sucesso

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No cenário atual, o empreendedorismo social emerge como uma poderosa ferramenta para transformar comunidades e promover justiça social. Uma das figuras que se destacam nessa área é Tatiana Souza, presidente do Instituto Macedônia, cuja liderança visionária tem sido crucial para o sucesso da instituição.

Fundado em 1985, o Instituto Macedônia surgiu do engajamento dos moradores do Jardim Macedônia em movimentos populares liderados por mães da região. Tatiana, que começou como educadora, assumiu a presidência e transformou a organização, expandindo seus serviços de três para quinze em parceria com a prefeitura de São Paulo. Atualmente, o instituto emprega cerca de 250 funcionários, oferecendo uma ampla gama de serviços que atendem crianças, mulheres, idosos e promovem o empreendedorismo e a sustentabilidade ambiental.

A liderança feminina no terceiro setor tem mostrado resultados notáveis no Brasil. Segundo dados recentes, as ONGs lideradas por mulheres têm crescido significativamente. Um exemplo notável é a Casa Durval Paiva, em Natal, que tem se destacado pela inovação e impacto social, lançando aplicativos para melhorar a comunicação e doações​​. Outra organização de destaque é a Rede Mulher Empreendedora, liderada por Ana Fontes, que tem apoiado milhares de mulheres a iniciar e expandir seus negócios, promovendo a igualdade de gênero no empreendedorismo​.​

Dados e Impacto

Estudos mostram que as mulheres líderes tendem a gerar melhores resultados econômicos e sociais. De acordo com o Global Gender Gap Report de 2022, os negócios liderados por mulheres cresceram 41%, enquanto aqueles liderados por homens aumentaram apenas 22%​. Além disso, a promoção da igualdade de gênero em altos cargos executivos pode aumentar o PIB global entre US$ 2,5 trilhões e US$ 5 trilhões​ ​.

Tatiana Souza exemplifica esse impacto positivo. Sob sua gestão, o Instituto Macedônia não só expandiu seus serviços como também tornou-se um modelo para outras ONGs. Tatiana presta consultoria para diversas organizações, ajudando-as a crescer e a se tornarem parceiras estratégicas do governo, replicando o sucesso do Instituto Macedônia em outras comunidades​.

O Impacto do Instituto Macedônia

O Instituto Macedônia tem uma missão clara: ser uma luz de esperança, contribuindo para o autodesenvolvimento, educação e cidadania de crianças, adolescentes e famílias. Sua visão é criar uma comunidade mais justa e inclusiva, transformando a vida de pessoas em situação de vulnerabilidade por meio de seus projetos. Os valores do instituto incluem união popular, empoderamento individual, inclusão social, educação integral, dignidade e respeito.

Entre os diversos serviços oferecidos, destacam-se:

  • CAE Idoso: Serviço que promove a socialização e participação ativa das pessoas idosas na vida social.
  • Rede Cozinha Escola: Programa que distribui 400 marmitas diárias gratuitamente, combatendo a insegurança alimentar.
  • SASF: Oferece atividades de convivência e fortalecimento de vínculos para famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade.
  • CAE Mulher: Atendimento a mulheres em situação de violência doméstica, oferecendo proteção integral e apoio à autoestima.
  • NCI: Atividades para pessoas com 60 anos ou mais, estimulando a construção e reconstrução de suas histórias e vivências.
  • CCAS: Ambiente de convivência para crianças e adolescentes, abrangendo desde jogos até cultura e esportes.
  • SAICA: Trabalho de cuidado, orientação e proteção integral a crianças e adolescentes em situação de risco.
  • CEIS: Garantia de um ambiente seguro e desafiador para o desenvolvimento infantil.

Conclusão

O empreendedorismo social, impulsionado por líderes como Tatiana Souza, demonstra que ativismo pode, sim, ser uma carreira de sucesso. As mulheres no comando dessas organizações não apenas promovem mudanças significativas em suas comunidades, mas também inspiram futuras gerações a seguir seus passos, mostrando que é possível transformar a sociedade através da dedicação e liderança.

Tatiana Souza destaca a importância da liderança feminina no setor social: “Acredito que quando as mulheres assumem a liderança, trazem consigo uma perspectiva única e essencial que promove a inclusão e o desenvolvimento sustentável. Meu objetivo é continuar inspirando e capacitando outras mulheres a seguirem esse caminho, transformando ainda mais vidas e comunidades.”

Essa trajetória exemplifica como o ativismo e o empreendedorismo social podem convergir para criar uma carreira gratificante e de grande impacto social.

Sobre o Instituto Macedônia

Fundado em 1985, o Instituto Macedônia é uma organização sem fins lucrativos com sede em São Paulo, dedicada a promover o autodesenvolvimento, a educação e a cidadania de crianças, adolescentes e famílias em situação de vulnerabilidade social. Com mais de 40 anos de atuação, o instituto cresceu significativamente sob a liderança de Tatiana Souza, expandindo seus serviços de três para quinze, em parceria com a prefeitura local. O Instituto Macedônia é reconhecido por sua abordagem inclusiva e por fomentar a união popular, o empoderamento individual, a educação integral e a dignidade humana. A organização é um farol de esperança para a comunidade, transformando vidas através de uma vasta gama de serviços e programas que incluem suporte a idosos, mulheres e crianças, além de projetos focados em meio ambiente e empreendedorismo.

Sobre Tatiana Souza

Tatiana Souza é empresária e presidente do Instituto Macedônia, onde começou sua jornada como educadora. Com um vasto histórico profissional que inclui assessoria parlamentar e assistência social, Tatiana tem sido uma peça fundamental na expansão e no impacto contínuo do Instituto. Sob sua liderança, o Instituto Macedônia fortaleceu sua infraestrutura e expandiu suas operações, aumentando significativamente o alcance de seus programas de assistência. Tatiana é conhecida por sua dedicação  à justiça social e seu compromisso com a melhoria da qualidade de vida das pessoas em situação de vulnerabilidade. Através de sua liderança  , ela continua a inspirar uma equipe de mais de 200 colaboradores dedicados a fazer a diferença na comunidade.

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Palestrante e Empreendedor Thiago Cavalcante é um dos convidados do “Empreende Poços”

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No próximo 22/06 o evento histórico “Empreende Poços” em Poços de Caldas reunirá ícones do mercado como Thiago Cavalcante, Thiago Nigro, Natália Beauty, Otavio Ribeiro, Felipe Pacheco, Rodrigo Gianotto, Giovanni Begossi, Wellygahn Junior, Micarla Lins e muitos outros. Não perca a chance de aprender com os melhores.

O Empreende Poços é mais que um evento; é uma experiência transformadora para quem busca crescimento, inspiração, conhecimento, networking e resultados concretos. Imagine-se cercado por mentes brilhantes e visionárias, prontas para compartilhar suas histórias de sucesso, estratégias vencedoras e insights valiosos.

Thiago Cavalcante é Coproprietário, CEO e CSO da INFLR, uma AdTech que conecta marcas a Influenciadores, a Inflr é pioneira em novos formatos de entrega e modelos de negociação para desempenho e conscientização no negócio de marketing de influenciadores. Coproprietário, CEO e CSO da AdGrowth, Líder em crescimento móvel e inovação em publicidade digital, uma adtech focada em marketing de crescimento que atende aplicativos móveis, marcas e editores em todo o mundo.

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Diogo Batista: A Chave para o Sucesso Empresarial Está nos Ganhos Recorrentes

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Empreendedorismo Sustentável e a Nova Fronteira do Crédito de Carbono

Em uma entrevista exclusiva, o empresário Diogo Batista compartilha sua visão sobre a importância dos ganhos recorrentes para a estabilidade e o crescimento de qualquer negócio. Segundo Batista, “a recorrência é o alicerce para o sucesso duradouro”. Ele enfatiza que, além de proporcionar uma base financeira sólida, permite que as empresas invistam em inovação e se adaptem às mudanças do mercado.

Batista também revela seu interesse crescente pela tecnologia e pelo mercado emergente de crédito de carbono. “Estou me aprofundando na tecnologia, pois ela é o futuro”, diz ele, destacando que o mercado de crédito de carbono representa uma oportunidade significativa para negócios que buscam não apenas lucro, mas também um impacto positivo no meio ambiente. Com essa abordagem, Diogo Batista acredita que é possível criar um ciclo virtuoso de prosperidade e responsabilidade ambiental.

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