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Cultura

Eduardo Kobra assina o pôster para 3ª edição do Rio Montreux Jazz Festival

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Evento acontece no Rio de Janeiro entre os dias 12 e 14 de outubro

O Rio Montreux Jazz Festival convidou o artista plástico Kobra para desenvolver o pôster da terceira edição do evento, que acontecerá no Rio de Janeiro entre os dias 12 e 14 de outubro de 2023. Como tradição do Festival de Montreux na Suíça, que acontece desde 1967, os pôsteres são  um patrimônio do evento e uma importante peça de comunicação do festival. Seguindo a tradição aqui no Brasil, o Rio Montreux Festival traz esse DNA do festival suíço desde sua primeira edição em 2019.

“Sempre gostei muito do trabalho do Kobra, gosto da sutilileza, da leveza e do seu preciosismo que aborda em suas obras. Quando conversei com ele  e fiz o convite, ele ficou muito feliz e disse que seria muito especial na carreira dele. Topou de cara”, diz Marco Mazzola, CEO do Rio Montreux Jazz festival, que fez o convite a Kobra.

O processo de criação

O artista, que se especializou em trabalhar com diferentes materiais ao longo de sua carreira, reforça que o principal componente para o desenvolvimento do pôster do Rio Montreux Jazz Festival 2023 foi a inspiração. A obra remete aos movimentos das mãos nos instrumentos musicais. Kobra destaca como esses movimentos, tão diferentes entre os instrumentos, acabam interconectados.

Quando percebi isso, vi que poderia compor, literalmente, a minha peça com essa sensação – retirando os instrumentos e deixando apenas os movimentos das mãos”, conta Kobra. “Esse convite me permitiu trazer um pouco do meu trabalho, que tem conexões com a música há alguns anos. E agora, poder refletir isso em um pôster que é icônico, simbólico, na cidade do Rio de Janeiro é muito consistente. E aqui pude trazer também um toque de brasilidade”, finaliza.

O destaque está nas razões que levaram à criação desta peça. A partir desse momento, Kobra utilizou papel cartão, lápis e borracha – técnica antiga e bem simples -, somando depois canetas poskas coloridas, para criar os primeiros movimentos que imaginou. 

Após essa etapa, o artista fez uma pesquisa mais aprofundada sobre os movimentos reais das mãos dos músicos com seus instrumentos, aprofundando e evoluindo os primeiros desenhos do papel cartão. Nesse momento, Kobra traz o aerógrafo, com uma técnica mais de sombreamento e de ilustração. Na sequência, as imagens foram escaneadas e finalizadas digitalmente.

Kobra e a música
Ritmos como hip hop e street tiveram forte influência na história e trajetória de Kobra como artista. Com a oportunidade de viagens por diversos países, o contato com diferentes estilos musicais teve impacto direto em seu trabalho e processo criativo.

Quero dar minha contribuição para esses gênios da música, sobre os quais estou sempre aprendendo e espalhando murais pelo mundo inteiro. É muito significativo para a minha trajetória poder contribuir com o pôster, que é uma peça que fica para a história, em um festival dessa magnitude, com essa relevância mundial”, reforça Kobra.

A trajetória do artista

Artista plástico de 48 anos, Eduardo Kobra tem 3.000 murais, em cerca de 35 países, incluindo diversas cidades e estados brasileiros e dois murais que já entraram para o Guinness World Record como “o maior mural do Mundo”.

Em todos os trabalhos, o artista urbano busca democratizar a arte e transformar as ruas, avenidas, estradas e até montanhas em galerias a céu aberto.  Entre os temas mais presentes na obra de Kobra estão a paz, a tolerância, a ecologia, a sustentabilidade e o respeito à diversidade.

Entre os painéis icônicos do artista estão: “Etnias – Todos Somos Um”, no Rio de Janeiro; “Oscar Niemeyer”, em São Paulo; “The Times They Are A-Changin” (sobre Bob Dylan), em Minneapolis; “Let me be Myself” (sobre Anne Frank), em Amsterdã; “A Bailarina” (Maya Plisetskaia), em Moscou; “Fight For Street Art” (Basquiat e Andy Warhol), em Nova York; e “David”, nas montanhas de Carrara.

Entre grandes nomes da música já retratados por Kobra em suas criações estão Bob Dylan, Dizzy Gillespie, Amy Winehouse e Janis Joplin.

Pôsteres das edições brasileiras

2019 – criado por Marcello Serpa

2020 – criado por Vik Muniz

Cultura

O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição.

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O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição para ser exercido em momentos em que a ordem do Estado Democrático de Direito está gravemente ameaçada. Essa medida de exceção deve ser autorizada pelo Congresso Nacional e já foi utilizada em diversos momentos de nossa história republicana.
Acesse também: Desobediência civil – conceito, surgimento e exemplo

Entendendo o estado de sítio
O estado de sítio é um dispositivo burocrático que faz parte de ações utilizadas pelos governos modernos em situações entendidas como emergenciais. É utilizado pelo governo em situações nas quais a ordem do Estado Democrático de Direito está ameaçada.

Em nosso país, o estado de sítio é uma medida de exceção do governo, e por causa disso possui prazo de atuação limitado, exceto no caso de guerra. Como medida de exceção, o estado de sítio permite que o Executivo sobressaia-se aos outros poderes (Legislativo e Judiciário). Assim, o equilíbrio entre os três poderes é afetado, pois, por ser uma medida tomada em situações de emergência, as decisões tomadas pelo Executivo devem ter ação imediata para garantir a solução do problema.

Em que situações é decretado o estado de sítio?

O funcionamento do estado de sítio no Brasil é definido pela Constituição Federal promulgada em 1988. O texto constitucional trata sobre essa questão do artigo 137 ao artigo 141. Basicamente, a Constituição brasileira define que o estado de sítio poder ser decretado em três situações:

Comoção grave de repercussão nacional;
Fracasso das medidas tomadas no estado de defesa;
Declaração de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.
O decreto do estado de sítio só acontece se o presidente seguir o seguinte roteiro: primeiro, ele deve consultar o Conselho da República e o Conselho da Defesa. Uma vez feita a consulta (o papel dos dois conselhos é apenas opinativo), o presidente deve encaminhar pedido de estado de sítio para o Congresso Nacional.

O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O Congresso Nacional deve reunir-se em até cinco dias para votar a aprovação desse pedido. Para ser aprovado, a solicitação de estado de sítio deve ter maioria absoluta (50% +1) entre os parlamentares. Caso seja rejeitada, naturalmente, a medida não entra em vigor.

 

“O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição”

 

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Celebridades

Dupla Alex & Matielo revela mais uma pérola musical com o lançamento de “Bluetooth”

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A dupla sertaneja Alex & Matielo está pronta para incendiar as plataformas digitais com o lançamento da sua terceira faixa do DVD “No Tempo Certo”. Intitulada “Bluetooth”, a música promete envolver os ouvintes com sua melodia contagiante.

Combinando harmonias irresistíveis e letras que falam ao coração, “Bluetooth” é mais uma prova do talento inegável da dupla em criar músicas que ressoam com o público. O lançamento oficial está marcado para sexta-feira, dia 14 de junho, em todas as plataformas digitais, além de uma estreia especial no YouTube às 12h.

Gravado em Goiânia, o DVD “No Tempo Certo” promete ser uma verdadeira celebração da música sertaneja, e “Bluetooth” é uma adição empolgante a este projeto ambicioso.

Prepare-se para mergulhar em uma experiência musical única com Alex & Matielo. Não perca o lançamento de “Bluetooth” e acompanhe todas as novidades da dupla nas redes sociais.

Para ouvir “Bluetooth”, acesse: Bluetooth – Alex & Matielo: https://onerpm.link/bluetooth_alexematielo

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Cultura

Escola de Teatro Cria promove educação e inclusão para crianças do Caju e zona portuária

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Atividades são gratuitas e acontecem em escolas públicas

A Escola de Teatro Cria está transformando a vida de 1.000 crianças e jovens do bairro do Caju e zona portuária, utilizando o teatro como ferramenta de educação e inclusão. Por meio do Método Cria,que combina elementos do teatro com a Pedagogia Waldorf, o projeto está presente em seis polos teatrais espalhados pela região e se tornou disciplina eletiva em escolas públicas da região.

Nas oficinas, as turmas são organizadas por faixas etárias, garantindo que as técnicas teatrais e os conteúdos educacionais sejam adequados ao desenvolvimento de cada grupo. A abordagem visa estimular o conhecimento, o raciocínio lógico, o equilíbrio emocional e a iniciativa para a ação.

“A metodologia do Método Cria é projetada para atender as necessidades específicas de cada faixa etária, proporcionando um ambiente de aprendizado que é ao mesmo tempo divertido e profundamente transformador,” destaca Laura Campos Braz, idealizadora e diretora artística do projeto. “Nosso objetivo é gerar um impacto direto nas escolhas de vida das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, possibilitando uma mudança significativa em sua comunidade.”

O público-alvo principal do projeto são crianças e jovens com idades entre 3 e 21 anos, residentes no Caju e arredores, em situação de vulnerabilidade social e que são estudantes da rede pública de ensino. Com o trabalho realizado, o Projeto Cria foi certificado como o primeiro Ponto de Cultura do Caju, um reconhecimento de sua importância na promoção da cultura e da arte na região e conquistou o primeiro lugar na categoria Arte Educação no edital de Retomada Cultural realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec).

“O reconhecimento como o primeiro Ponto de Cultura do Caju é uma prova do trabalho árduo e dedicação de toda a nossa equipe”, acrescentou Jaura . “Estamos comprometidos em continuar oferecendo oportunidades educacionais e culturais que façam a diferença na vida de nossos jovens”.

Para mais informações sobre a Escola de Teatro Cria e como apoiar esta iniciativa acesse https://projetocria.org.br/

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