Saúde
Psiquiatria Intercultural: Uma Jornada de Descobertas Além das Fronteiras

Numa jornada repleta de desafios e descobertas, uma profissional do interior da Bahia, vem se destacando nas redes sociais após se posicionar falando sobre psiquiatria intercultural. Polliana Veras Soares, trilhou um caminho incomum rumo à busca do conhecimento na psiquiatria intercultural. Sua história inspiradora nos leva a refletir sobre a importância e os desafios dessa área fascinante da saúde mental.
A psiquiatria intercultural surge como um campo multidisciplinar que busca compreender como fatores culturais, sociais e étnicos influenciam a saúde mental e o tratamento de transtornos psiquiátricos. É nesse contexto que nossa protagonista embarca em sua jornada de autoconhecimento e aprendizado.
Sua trajetória começa em 2007 quando ainda estudante de psicologia, buscou pela aprendizagem além das fronteiras nacionais, participando de estágios em prestigiadas instituições na França, como a Ecole Experimental de Bonneuil e a Clinique de La Borde, que a levou a começar a faculdade de medicina e logo psiquiatria. Nessas experiências, ele se depara com vários desafios e obstáculos diante da diversidade cultural e suas interações com a saúde mental.
Polliana Veras, fala sobre como foi sua jornada e seus desafios tentando buscar o máximo de conhecimentos na área para ajudar pessoas a realizarem seus objetivos uma vez que se propõem a sair do país de origem. Este ano, retorna à Clinique de La Borde após 13 anos, para continuar explorando a diversidade da saúde mental. Sua atuação como professora em uma faculdade de medicina na Argentina, onde habita atualmente, foi um passe inicial para novas descobertas no mercado internacional (dado que Argentina recebe estudantes de toda América do Sul), reafirmando o compromisso em transcender as fronteiras geográficas e culturais em prol da busca pelo máximo de conhecimento sobre a temática. Também realiza uma oficina de adaptação cultural para estrangeiros na cidade de Rosario, Argentina.
Sua história nos lembra da importância de uma abordagem inclusiva e sensível à diversidade cultural na prática psiquiátrica. Ao compreender e respeitar as particularidades de cada indivíduo, podemos construir um mundo onde a saúde mental seja verdadeiramente acessível a todos, independentemente de sua origem ou contexto cultural.
Saiba mais sobre o seu projeto em sua rede social onde ela vem tratando sobre saúde mental e adaptação cultural.
Link instagram: https://www.instagram.com/dra.polliveras?igsh=MWY2Z21kdzZpdWdvcA==
Cultura
O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição.

O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição para ser exercido em momentos em que a ordem do Estado Democrático de Direito está gravemente ameaçada. Essa medida de exceção deve ser autorizada pelo Congresso Nacional e já foi utilizada em diversos momentos de nossa história republicana.
Acesse também: Desobediência civil – conceito, surgimento e exemplo
Entendendo o estado de sítio
O estado de sítio é um dispositivo burocrático que faz parte de ações utilizadas pelos governos modernos em situações entendidas como emergenciais. É utilizado pelo governo em situações nas quais a ordem do Estado Democrático de Direito está ameaçada.
Em nosso país, o estado de sítio é uma medida de exceção do governo, e por causa disso possui prazo de atuação limitado, exceto no caso de guerra. Como medida de exceção, o estado de sítio permite que o Executivo sobressaia-se aos outros poderes (Legislativo e Judiciário). Assim, o equilíbrio entre os três poderes é afetado, pois, por ser uma medida tomada em situações de emergência, as decisões tomadas pelo Executivo devem ter ação imediata para garantir a solução do problema.
Em que situações é decretado o estado de sítio?
O funcionamento do estado de sítio no Brasil é definido pela Constituição Federal promulgada em 1988. O texto constitucional trata sobre essa questão do artigo 137 ao artigo 141. Basicamente, a Constituição brasileira define que o estado de sítio poder ser decretado em três situações:
Comoção grave de repercussão nacional;
Fracasso das medidas tomadas no estado de defesa;
Declaração de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.
O decreto do estado de sítio só acontece se o presidente seguir o seguinte roteiro: primeiro, ele deve consultar o Conselho da República e o Conselho da Defesa. Uma vez feita a consulta (o papel dos dois conselhos é apenas opinativo), o presidente deve encaminhar pedido de estado de sítio para o Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O Congresso Nacional deve reunir-se em até cinco dias para votar a aprovação desse pedido. Para ser aprovado, a solicitação de estado de sítio deve ter maioria absoluta (50% +1) entre os parlamentares. Caso seja rejeitada, naturalmente, a medida não entra em vigor.
“O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição”
Saúde
Nutricionista lista as comidas típicas das festas juninas menos prejudiciais para sua dieta

Juliana Vieira também ensinou a preparar uma pamonha saudável
Os meses de junho e julho são marcados pelas festas típicas, época preferida de muitas pessoas. Mas os pratos e bebidas, na maioria das vezes, são para lá de calóricos. Apesar disso, dá para aproveitar as quermesses e manter uma alimentação saudável, basta fazer as escolhas certas.
A nutricionista Juliana diz que não existe alimento proibido, o segredo está na moderação. Ela listou as melhores opções:
1 – Pipoca
A pipoca quando é feita apropriadamente com pouco sal e gordura , ou até no microondas , é uma opção excelente por ser fonte de fibras e contribui para saúde intestinal e aumento da saciedade.
2-Espetinhos
Entre os alimentos que combinam com a festa , estão os espetinhos. Eles são ótimas fontes de proteína, mas claro , os de carne e frango.
3-lanches
Prefira os sanduíches de pernil ou carne louca, essas opções valem como uma refeição completa.
4 – milho verde cozido
Assim como a pipoca, é melhor ingeri-lo sem manteiga. O milho tem muitas fibras, fortalece a imunidade e pode fazer bem para o coração .
5- pamonha
Uma preparação que tem o apreço do brasileiro é a pamonha. Também por ser um derivado de milho ele traz diversos benefícios, como a presença de vitaminas, minerais e fibras. Mas sempre de olho na quantidade , e no modo de preparo , aqui segue uma receita mais saudável da pamonha.
Juliana também ensinou a preparar uma receita de pamonha saudável
Ingredientes
* 8 espigas de milho-verde limpas. Reserve as palhas
* 2 xícaras de chá de leite desnatado
* 1/4 de chá de adoçante Stevia
Modo de Preparo
1)Com um ralador grosso, rale as espigas ou retire os grãos de milho da espiga com uma faca. Use um processador de alimentos para triturá-los.
2)Em uma tigela, junte o leite, o adoçante e o milho ralado ou processado. Misture os ingredientes até que o adoçante se dissolva.
3)lave e passe por água fervente as palhas de milho. Forme pequenos sacos colocando uma palha dentro da outra. Dobre uma das extremidades ou amarre com uma tira da própria palha. Forme 8 sacos.
4)Preencha cada saco com o recheio de milho. Dobre as extremidades e amarre a superfície para prender bem as dobras.
5) em água fervendo , coloque as pamonhas em uma panela e deixe durante 30 minutos.
6) Retire da panela e aguarde esfriar um pouco antes de servir. Rende 1 pamonha por porção.
Juliana pontua que quem está em processo de emagrecer deve evitar nas festas doces e frituras . “Fiquem de olhos nas bebidas açucaradas, como as batidas, o quentão e os refrigerantes. Frituras, como os pastéis, e pratos feitos com alimentos embutidos, como o cachorro-quente, também devem ser consumidos com cautela. O ideal é fazer trocas saudáveis”, finaliza.
Saúde
Adolescentes da terceira idade: A Nova Juventude: Desafiando as Convenções do Envelhecimento

Autora: Clenice Araújo – psicóloga especialista em saúde mental dos empresários
Até o momento, a mídia tenta encontrar um termo para definir o fenômeno mundial onde as pessoas entre 60,70 e 80 anos se recusam a envelhecer. Observando o meu comportamento, de amigos e pacientes, cheguei a conclusão que somos adolescentes da terceira idade.
Não somos jovens e tampouco velhos. Estamos ativos, vivos, atuando na vida com uma potência que espanta.
Assim como os adolescentes passam por uma fase de transição marcada por mudanças físicas, os indivíduos que estão entrando na “terceira idade”,( termo rejeitado veemente) também experimentam transformações corporais inerentes ao envelhecimento. Essas mudanças podem ser desafiadoras e muitas vezes levam a uma reflexão sobre a própria identidade, assim como ocorre na adolescência.
A luta por autonomia é outra semelhança. Os adolescentes buscam independência dos pais e a construção de sua própria identidade. Da mesma forma, os indivíduos na terceira idade podem enfrentar desafios relacionados à autonomia. É uma fase em que a autonomia pode ser ameaçada, mas ainda é importante encontrar maneiras de manter a independência e a autoestima.
Além disso, tanto adolescentes quanto idosos lidam com perdas significativas. Enquanto os adolescentes perdem a infância, os pais da infância e muitas vezes a segurança que vinha com ela, os idosos podem enfrentar perdas como a morte de entes queridos, a aposentadoria e a diminuição da mobilidade. Essas perdas podem ser emocionalmente desafiadoras e exigem adaptação.
Enquanto os adolescentes perdem os pais da infância,(que recebem o boletim escolar e controlam tudo) esses adolescentes da terceira idade, estão entrando em rota de colisão com os filhos, que muitas vezes querem controlar a vida financeira, amorosa e esse ímpeto dos mais velhos. Esse é sem dúvida um grande desafio.
Essas pessoas que se recusam a envelhecer, são as mesmas que nunca pararam de aprender coisas novas e continuam criando novos projetos, como se não houvesse amanhã ou continuam engajadas em seus projetos de uma vida inteira.
Para enfrentar essa nova fase da vida entre 60, 70 e 80 anos, é importante considerar alguns caminhos:
1-Aprender coisas novas sob demanda: para manter a autonomia é crucial ter claro o que precisa aprender para viver independente.
1-1. A tecnologia é um dos grandes desafios para a maioria desses “adolescentes”, aqueles que querem ser independentes, não podem se rebelar e se recusar a aprender, é necessário usar a tecnologia a seu favor. Buscar ajuda profissional através de cursos e mentorias, pode ser mais eficaz que recorrer a filhos e netos, sai mais barato, evita decepções e estresses familiares.
2. Aceitação e adaptação: Assim como os adolescentes precisam aceitar e adaptar-se às mudanças da adolescência, os idosos também devem aceitar as transformações físicas e emocionais do envelhecimento. Isso pode envolver a busca de apoio emocional e social.
3. Manter-se ativo: A atividade física é essencial, já está comprovado que não pode ser negligenciada nesta fase, evita demência e ajuda a manter a saúde e a independência na terceira idade. Exercícios regulares podem contribuir para a força muscular, mobilidade e bem-estar emocional.
4. Explorar novos interesses e paixões: A terceira idade pode ser uma oportunidade para explorar novos interesses e paixões, assim como os adolescentes descobrem suas identidades e escolhe uma profissão,Os adolescentes da terceira idade precisam encontrar novos interesses ou realizar sonhos engavetados. Isso pode incluir aprender novas habilidades, hobbies ou até mesmo buscar um novo propósito na vida.
5. Conectar-se socialmente: Assim como os adolescentes constroem relacionamentos fora da família, os idosos também podem fortalecer seus laços sociais. manter os laços com os amigos, familiares e comunidade pode proporcionar apoio emocional e um senso de pertencimento.
6. Busca por cuidados de saúde adequados: É fundamental buscar cuidados de saúde adequados para enfrentar desafios de saúde relacionados à idade. Amigos, familiares e comunidade pode proporcionar apoio emocional e um senso de pertencimento.
7. Mentalidade positiva: Ter uma mentalidade positiva em relação ao envelhecimento e ver essa fase da vida como uma oportunidade para crescimento e realização pode ser transformador.
8. Ter amigos: ter uma rede de apoio, também comprovado cientificamente, ajuda a manter a vida funcionando.
09.Empresários com mais de 80: A pergunta que não quer calar, os empresários com mais de 80 anos que continuam a serem os maestros das sinfonias dos seus negócios, são admirados e incensados pela mídia, porque os gerentes e demais colaboradores devem ser descartados aos 50 anos?
10.A transição da vida adulta para a terceira idade compartilha algumas semelhanças com a adolescência, o conselho final é, não seja um rebelde sem causa, Enfrentar essa fase com propósito, sabedoria e alegria, pode ser uma jornada de autodescoberta e crescimento contínuo.
Adolescentes da terceira idade, uni-vos!