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Cultura

Bateria Pegada Da Coruja lança camiseta com estampa exclusiva assinada pelo artista plástico Vinícius Targa

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A parceria inédita entre o mestre da bateria, Vitor Velloso, e o artista plástico, grafiteiro e designer, Vinícius Targa, traz a estampa exclusiva do orixá Exú na camiseta dos ritmistas da Estrela do Terceiro Milênio para 2024. A ideia e a concepção da aplicação da imagem de Targa foi do intérprete oficial da escola, Darlan Alves.

Os componentes da bateria vão estrear a nova camiseta durante o lançamento do CD da Liga das Escolas de Samba no dia 02 de dezembro e nos ensaios técnicos, marcados para os dias 14 e 28 de janeiro. A ação inédita entre o mestre Vitor Velloso e o artista plástico Vinícius Targa traz, pela primeira vez para o Carnaval de São Paulo, uma criação única da releitura do orixá Exú.

“Sempre quando penso em algo para bateria converso com alguns parceiros e quando Darlan me apresentou essa imagem, eu falei:  ‘É isso!’. Fomos conversar com o Targa e tudo fluiu. Assim que lançamos a camisa nas redes sociais da escola e da bateria foi uma explosão com milhares de compartilhamentos e pedidos para compra. Os ritmistas amaram, todo mundo amou”, celebra Vitor.

O orixá Exú sempre é homenageado pelas escolas de samba em seus carnavais. É comum o sambista e o público geral assistirem as escolas apresentando alegorias, alas, camisetas, destaques, comissões de frente e até artistas performáticos. Todo ano, a entidade é exaltada nos enredos afroreligiosos, afinal é conhecida como o guardião do “povo da rua”.

“Carnaval é novidade, é criatividade e, durante minhas pesquisas para composição de samba-enredo, eu tinha visto esse trabalho e achei magnífico. Uma releitura de Exú com muita personalidade e algo que eu nunca tinha visto no samba. Criei uma ideia de aplicação e o mestre adorou. É, sem dúvida, a camiseta mais linda do Carnaval de São Paulo”, declara Darlan.

Targa, que soma 17 anos trabalhando como artista plástico e já atuou no Carnaval, retorna à folia paulistana com essa nova parceria e, apesar de nascido no bairro Pedreira, na zona Sul, nunca tinha tido contato com a Milênio.

“Nunca imaginei minha arte sendo usada dessa forma na passarela. A vida nos surpreende e, quando recebi o contato do mestre, aceitei na hora. O que o artista quer é ver sua arte sendo admirada e, de certa forma, homenageada. Mal posso esperar para ver todos os ritmistas tocando, aquele clima todo e meu trabalho lá. Com certeza será uma emoção única”, diz Targa, que tem uma linha de identidades visuais especialmente dedicadas aos orixás e que está à venda na internet nos seus perfis oficiais.

A Estrela do Terceiro Milênio contará na Passarela do Samba a criação do mundo através dos orixás no tema: “Vovó Cici conta e o Grajaú canta: o mito da criação”, idealizado e desenvolvido pelo carnavalesco Murilo Lobo.

Cultura

A revolução na educação e cultura digital: um olhar Neurodivergente

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Em uma pesquisa inédita, Ton Felix explora o impacto dos influenciadores digitais do YouTube e propõe métodos de ensino adaptativos para alunos neurodivergentes

No cenário educacional e cultural contemporâneo, Ton Felix não é apenas um observador, mas um pioneiro. Neurodivergente, diagnosticado com dislexia e TDAH, Felix superou barreiras significativas no sistema educacional tradicional, o que o impulsionou a conduzir um dos estudos mais profundos e originais sobre a interação entre neurodiversidade e tecnologia digital no Brasil. Seu livro, “Streampunks: Um Fenômeno Contemporâneo”, é resultado de uma extensa pesquisa que marca o primeiro estudo aprofundado do país sobre o tema.

Em entrevista, Felix compartilhou insights sobre seu processo: “Explorar como os Streampunks estão remodelando a mídia foi revelador. Minha neurodiversidade me permitiu abordar o tema de uma maneira única, focando em como as tecnologias podem facilitar caminhos inclusivos e inovadores na educação e comunicação.”

Globalmente, estima-se que cerca de 15% da população seja neurodivergente. No Brasil, dados indicam que mais de 10 milhões de pessoas têm algum tipo de condição neurodivergente, como autismo ou dislexia. Esses números destacam a necessidade de um sistema educacional que não apenas acomode, mas também valorize as diferenças no funcionamento cerebral.

Felix,  utiliza recursos audiovisuais e fomenta a interação entre os alunos, por meio de dinâmicas inclusivas e adaptativas, que considera fundamentais em todos os níveis educacionais, do ensino fundamental ao superior. Enfatiza, a importância de adaptar as avaliações para atender às necessidades individuais de cada estudante, especialmente aqueles com neurodivergências, como por exemplo, a realização da leitura de provas para alunos com déficit de atenção e hiperatividade. 

A capacitação de professores e coordenadores é crucial para implementar essas metodologias inclusivas, garantindo que todos os alunos tenham a oportunidade de acessar o mesmo conteúdo sem serem prejudicados por suas dificuldades. Acredito firmemente que a educação é um processo contínuo de construção, sempre evoluindo e se adaptando, o que torna essencial o investimento constante na formação de professores para enfrentarem os desafios e as mudanças constantes no campo educacional.

Os pais devem atentar-se à necessidade e ao comportamento de seus filhos, existem vários recursos e especialistas hoje em dia que conhecem o assunto, podendo auxiliar a família a captar e adaptar tratamentos de acordo com a necessidade dos pequenos e não apenas medicá-las, acrescenta o autor.

Seu livro aprofunda-se na influência crescente dos influenciadores digitais, particularmente aqueles no YouTube, conhecidos como Streampunks. Estes criadores estão desafiando as normas tradicionais da indústria de mídia, oferecendo novas formas de conteúdo e interação que ressoam com uma audiência global. Felix argumenta que esta nova onda de produção de mídia não só democratiza o conteúdo, mas também proporciona uma plataforma para vozes frequentemente marginalizadas, incluindo aquelas da comunidade neurodivergente.

A obra de Felix é um chamado à ação para educadores, criadores de políticas e líderes culturais para reconhecer e integrar a neurodiversidade em todos os aspectos da sociedade. “Nossa meta deve ser uma educação que não só inclua, mas celebre as diferenças, utilizando a tecnologia para abrir novos caminhos e possibilidades para todos”, conclui Felix.

Este livro não apenas destaca uma pesquisa crucial, mas também serve como um guia para futuras políticas educacionais e culturais, oferecendo um novo paradigma para a inclusão e o reconhecimento da neurodiversidade na era digital.

Sobre o autor:

Ton Felix é um jornalista e acadêmico cuja carreira foi moldada pela intersecção entre tecnologia digital, educação e neurodiversidade. Seu trabalho pioneiro tem influenciado o pensamento sobre como a cultura digital pode ser moldada para ser mais inclusiva e representativa de todas as formas de diversidade humana.

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Cultura

Ensino bilíngue no Brasil registra aumento de 64%

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Aprendizagem de outra língua torna-se determinante para a formação e acesso ao mercado de trabalho

No Brasil, o número de unidades de ensino voltadas à educação bilíngue tem se fortalecido a cada ano. Segundo a Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (ABEBI), já são mais de 1,2 mil escolas bilíngues em todo o país, com um crescimento de 10% num período de cinco anos. No último ano, houve aumento de 64% na procura por modelos de ensino bilíngue, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, segundo dados do Ministério da Educação (MEC).

Aprender um novo idioma é uma necessidade inerente à formação de estudantes em qualquer idade ou ano de ensino. Por isso, a busca por unidades educacionais bilíngue não pode ser vista como um privilégio. Tendo, na verdade, a ampliação da oferta a todos como meta.

Segundo Gabriel Frozi, diretor da escola Rio Christian School no Rio de Janeiro, o ensino bilíngue oferece uma série de benefícios que vão muito além do aprendizado de uma segunda língua, proporcionando experiências enriquecedoras que moldam o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças desde o início da vida escolar. “Os alunos desenvolvem inúmeras habilidades, principalmente no campo da comunicação, que excede o domínio de dois idiomas”, explica.

Ele também afirma que a exposição a outros idiomas pode promover o desenvolvimento cognitivo, social e acadêmico das crianças, preparando-as para enfrentar os desafios do mundo moderno e prosperar em um ambiente cada vez mais multicultural e interconectado. “Até os 5 anos, o desenvolvimento linguístico está em plena formação. Quanto mais cedo for o contato com outro idioma, mais natural será este processo, pois ele passa a ser quase que intuitivo, uma vez que está sendo adquirido de forma lúdica e prazerosa.”
Os números ainda apontam que isso precisa ser difundido no país como algo que pode mudar a trajetória educacional dos jovens, principalmente no mercado de trabalho, que tem se tornado cada vez mais desafiador, pois apesar do crescimento da oferta de ensino bilíngue, a realidade do Brasil ainda é deficitária na aprendizagem de uma segunda língua.

Para se ter uma ideia, de acordo com a edição 2022 do maior ranking mundial de países e regiões por habilidades em inglês (EF EPI), o Brasil ocupa a 58ª posição no índice de proficiência da língua. O levantamento se baseia em testes de 2,1 milhões de adultos em 111 países e regiões.

Aprender e vivenciar a cultura do inglês, segundo destaca Gabriel, amplia em 100% as oportunidades de trabalho e desenvolvimento pessoal. “É preciso ampliar o acesso às oportunidades, isso será determinante em um país que vive em reflexo a grandes potências mundiais, como os Estados Unidos. Falar inglês não é só mais um ponto de destaque no desenvolvimento e carreira, mas no sucesso de uma geração”, destaca o diretor.

Sobre a Rio Christian School:

A escola bilíngue cristã conta com sistema de avaliação próprio, que prioriza a participação em sala de aula, o comprometimento com os deveres de casa e a atuação em projetos sociais, onde as provas bimestrais representam apenas 30% do sistema de avaliação da RCS. Atende turmas do Pré I ao 3º ano do Ensino Médio, preparando os alunos para as melhores universidades do Brasil e do exterior, além de ser a única escola da América Latina com toda equipe especializada em alunos com TDAH.

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Cultura

Theatro Municipal recebe mais de mil estudantes da rede pública para a abertura da 13ª Semana de Leitura

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Com o tema “Histórias e Canções”, o evento reunirá apresentações de escritores, músicos, estudantes das AELs, professores e muito mais

O Theatro Municipal de São Paulo recebe na próxima quarta-feira (16/05), a partir das 13h, a abertura da 13ª Semana Municipal de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura, evento gratuito que faz parte do Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo por meio da Lei 14.999/09 de autoria do vereador Professor Eliseu Gabriel. Nesta edição, a Semana de Leitura tem como tema central “Histórias e Canções” e as atividades, totalmente gratuitas, acontecem em formato on-line e presencial em diversos pontos da cidade, até 24 de maio.

São esperadas mais de 1200 pessoas na abertura, dentre elas alunos de escolas da rede pública municipal, professores e bibliotecários. Importante ressaltar que muitos deles nunca assistiram a uma peça de teatro ou mesmo têm acesso à lazer e cultura. Escritores conhecidos do grande público também são esperados como espectadores.

Na entrada do Municipal, o acolhimento aos presentes será feito por alunos das Salas de Leitura da Rede Municipal com a atração “Guarda-chuva de Poesia”.

Já no palco do Theatro Municipal, as emoções continuam com a apresentação do Coral Sabiá, formado por alunos Academia Estudantil de Letras (AEL) Vinicius de Moraes (EMEF Prof. Fernando de Azevedo – Vila Curuçá). “Um Canto para Cada Canto” é o tema da apresentação regada de músicas que dialogam com estudos literários.

Na sequência, estudantes da AEL Kiusam Oliveira (EMEF Arquiteto Vilanova Artigas – São Matheus) apresentam “Brincar de Ler”, esquetes afetivas que envolvem literatura e música.

E vai ter poesia, trava-línguas, trovas populares, parlendas e cantigas de roda. O escritor e cordelista Marco Haurélio, que tem mais de 50 títulos publicados, a maior parte dedicada à literatura de cordel, sobe ao palco do Municipal para apresentar o livro “Circo das Formas”. Sua apresentação, tão esperada, será acompanhada pelo grupo Balaio de Doi2, formado pelo autor Paulo Netho e pelo compositor Salatiel Silva. Eles prometem levantar o público durante essa contação musicada, e bem engraçada.

Na sequência, a professora Ana Gilda Leocadio, que faz parte da frente literária Literatura Negro-brasileira do Encantamento Infantil e Juvenil (Linebeiju), se apresenta com “Solfejos de Fayola: uma história en”cantada”, contação repleta de rimas para entreter, conscientizar e emocionar.

O escritor Marcos Martinz sobe ao palco do Municipal acompanhado da noiva Rosinha, personagem de seu livro “Até que a Morte nos Ampare” para uma dinâmica incrível, mostrando a potência acolhedora dos livros.

Banda Pollo, sucesso com a música “Vagalumes” (novela Sangue Bom) encerra a tarde no Theatro Municipal. O grupo de rap/hip-hop e pop da zona oeste de São Paulo (Pirituba) é formado por Tomim, Adriel e DJ Kalfani.

“A ideia de criar a lei e fazer a Semana de Leitura acontecer é para que ela seja replicada cada vez mais. O maior mérito desse projeto é que ele é inclusivo e oferece à população oportunidades e experiências de estudo, de cultura e de leitura, muitas vezes subtraídos em razão das dificuldades econômicas e sociais”, afirma Eliseu Gabriel.

Serviço – Abertura da Semana de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura de São Paulo

Quando: 16/05 (quarta-feira)

Horário: Das 13h às 17h – a partir das 11h30 chegam ônibus com as crianças.

Local: Theatro Municipal de São Paulo

Endereço: Praça Ramos de Azevedo, S/N

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